Estou em plenas condições de afirmar que este fim de semana foi uma hibernação quase completa… Face a todos os atrasos verificados a nível de trabalho, ficou decidido que a malta se iria dividir em turnos de trabalho, de modo a que todas as pessoas pudessem descansar pelo menos um dia do fim de semana, e tentar recuperar um pouco da agressividade que têm sido as últimas semanas… Eu próprio já não sabia o que era um fim de semana (pelo menos um dia) à já 3 semanas… E mesmo assim, não sou dos que me posso queixar mais, porque há quem estivesse em situação pior que a minha…
Além do trabalho se ter atrasado a nível geral, o meu próprio trabalho em concreto sofreu alguns atrasos, pelo que já estava mais que decidido a ir trabalhar sábado e domingo e ignorar por completo a regra de descansar pelo menos um dia. O que é certo foi que, quando eu referi a possibilidade de ir trabalhar no sábado para acabar o que tinha que completar até sexta-feira e depois ir trabalhar no domingo para cumprir o turno que me estava destinado, ia sendo pregado à parede pelo Nuno. A resposta foi mais que pronta: “Amanhã não vens!!! Ficas em casa a jogar PES o dia todo com o Teodoro!!!”. A minha tentativa de argumentar não ajudou em nada e só originou mais uma resposta absolutamente directa: “Ai de ti que apareças aqui amanhã!!! Não passas daquela porta!!! Domingo estás aqui de turno com o Teodoro e deve ser um dia calmo, portanto acabas o que tens a acabar no domingo”.
Face a esta autêntica proibição e mesmo tendo trabalho por fazer, lá aceitei a decisão de ficar a descansar no sábado tal como era suposto… Mas o que aconteceu não foi bem descanso, foi uma hibernação brutal! Tendo-me deitado relativamente cedo, acordei às 15h30, comi uns cereais numa tentativa de tornar o lanche em pequeno-almoço e fui com o Teodoro tentar marcar o jantar de projecto ao Chillout ou ao Caribe… Tentativa falhada, já que marcar mesa para 14 pessoas para um jantar no sábado é complicado, ainda para mais neste tipo de restaurantes…
Voltámos a casa e tentámos jogar PES… Tentámos, porque quando já estava quase tudo pronto e só faltava mesmo ligar os comandos, reparei que tínhamos ganho um comando wireless… Os cães do Palm Beach tinham feito uma missão de reconhecimento algures a meio da semana pelo interior da casa e nós não nos apercebemos que um dos comandos tinha sido completamente destruído… Lá se foram as jogatanas de PES até ao final da estadia… Quando optámos por ver um filme, deixei cair o disco externo de uma altura de meio metro e foi-se… Ainda o consegui ligar uma vez e copiar algumas coisas, mas muito pouco, porque também não tinha para onde copiar… Estou na esperança de conseguir copiar tudo para outro disco quando chegar a Portugal, portanto decidi não o forçar muito… O disco que se lixe, o conteúdo é que me deixa um bocado chateado caso perca tudo!
Decidi ir libertar energias e acalmar um bocado recorrendo a desporto, coisa que tem sido extremamente rara, e ir nadar para a piscina debaixo de uma tempestade tropical espectacular. Chuva, vento, trovoada e eu de um lado para o outro a dar umas braçadas, sempre com o Ralph a correr atrás de mim, ainda mais stressado que de costume… Depois de cerca de meia hora a nadar, decidi voltar a casa, tomar um banho e começar a ver um filme… Se vi 5 minutos do filme foi muito: voltei a aterrar e estiquei-me no sofá a dormir até às 20h, que foi quando o pessoal do turno de sábado chegou a casa…
Fui para o jantar de projecto e, mal cheguei a casa, voltei-me a enfiar na cama até às 13h… Acordei, comi, e cama outra vez até quase às 15h… Acho que dormi mais só durante o fim de semana do que em toda a semana de trabalho! Está-se a planear uma ida até ao Náutico comer uns petiscos e depois eventualmente ir jogar um snooker até ao Sports Bar. Alinho nisso, sempre dá para espairecer um bocado e começar a acordar deste estado de hibernação!
As consequências da tempestade tropical de ontem ficam para outro post, mas posso já adiantar qualquer coisinha… O turno de ontem acabou mais cedo e ninguém foi trabalhar hoje… Eu apenas vi as fotos e os vídeos que o Fernando conseguiu mas, a avaliar pelas fotos que vi e pela tempestade que foi, cheira-me que o nosso local de trabalho nos próximos dias vai mudar de certeza… Ficam as fotos prometidas para um dos próximos posts, que será escrito algures no tempo, tal como tantos outros que infelizmente já tenho em atraso…
domingo, 29 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
TIA em ambiente de produção
A última noite foi mais uma a adicionar à já longa lista de noitadas de trabalho que se arrastam desde os não muito longínquos tempos da faculdade e que teimam em não desaparecer por completo. À semelhança do último post, a noite passada foi mais uma noite que se estendeu novamente até de manhã, uma vez que já estava a amanhecer quando chegámos a casa.
No entanto, apesar de a noite ter sido longa, o esforço adicional realizado acabou por compensar e a motivação de ter ficado a trabalhar até altas horas tinha um objectivo bem definido: as primeiras passagens para o ambiente de produção do TIA. Sim, o período de incubação do nosso “menino” estava finalmente prestes a terminar e, depois de muitas pestanas queimadas, depois de muito suor, de muito esforço, sacrifício, dedicação e horas de sono perdidas, estávamos finalmente preparados para a verdadeira prova de fogo: a primeira passagem para o ambiente de produção!
Foi com muito orgulho e realização que, depois de ter entrado para o projecto a meio de Setembro do ano passado, vi finalmente o esforço de todos nós ser recompensado. Depois das várias passagens entre ambientes de desenvolvimento, laboratório e testes integrados, tratou-se apenas de uma questão de finalizar os fantásticos scripts de passagem cuja base teve origem no Nuno e no Hugo e, por volta da uma e meia da manhã estávamos finalmente prontos para começar as passagens para produção de quarenta módulos! Óptima hora para se começar a fazer a primeira passagem massiva para o ambiente final!
Apesar das muitas dores de cabeça e dos vários módulos que teimaram em entrar apenas à segunda tentativa, lá acabaram todos por entrar um a um, numa primeira fase com o Hugo aos comandos e na recta final já comigo a ir carregar no enter e a analisar os ficheiros de histórico para confirmar se de facto tudo tinha corrido bem… Cerca de três horas e meia depois, começámos a preparar os festejos e a excitação de ter quase tudo pronto começou a alegrar a malta aquela hora bastante tardia.
Hora da última passagem de ambiente: 4h53.
Tentou-se logo emitir uma apólice para testar o novo ambiente, já com a malta resistente toda reunida à volta do mesmo computador, não querendo perder pitada dos primeiros instantes no novo ambiente, começando pelo primeiro produto parametrizado e desenvolvido: automóvel individual.
Hora da primeira apólice: 4h57.
E como não poderia deixar de ser, seria quase um milagre tudo ter corrido bem à primeira, pelo que também é necessário registar a hora do primeiro erro: 4h59. Portanto, dado o adiantar da hora, optou-se por testar outro produto e o “felizardo” foi acidentes de viagem, desta vez com sucesso!
No meio disto tudo, havia uma pessoa que merecia muito ter estado cá neste momento já que, por todo o contributo que deu ao projecto, devia estar cá para clicar no botão e para ver isto tudo no ar! Como é óbvio, estou a falar do BVM Nuno Oliveira, mas paciência, não é por aí que está esquecido e de certeza que vai ainda carregar muitas vezes no botão ao longo deste projecto!
Hora da primeira apólice (agora sim…): 5h04
Ainda há muito trabalhinho pela frente, mas começam a aparecer alguns resultados muito positivos de tudo o que foi feito. :)
No entanto, apesar de a noite ter sido longa, o esforço adicional realizado acabou por compensar e a motivação de ter ficado a trabalhar até altas horas tinha um objectivo bem definido: as primeiras passagens para o ambiente de produção do TIA. Sim, o período de incubação do nosso “menino” estava finalmente prestes a terminar e, depois de muitas pestanas queimadas, depois de muito suor, de muito esforço, sacrifício, dedicação e horas de sono perdidas, estávamos finalmente preparados para a verdadeira prova de fogo: a primeira passagem para o ambiente de produção!
Foi com muito orgulho e realização que, depois de ter entrado para o projecto a meio de Setembro do ano passado, vi finalmente o esforço de todos nós ser recompensado. Depois das várias passagens entre ambientes de desenvolvimento, laboratório e testes integrados, tratou-se apenas de uma questão de finalizar os fantásticos scripts de passagem cuja base teve origem no Nuno e no Hugo e, por volta da uma e meia da manhã estávamos finalmente prontos para começar as passagens para produção de quarenta módulos! Óptima hora para se começar a fazer a primeira passagem massiva para o ambiente final!
Apesar das muitas dores de cabeça e dos vários módulos que teimaram em entrar apenas à segunda tentativa, lá acabaram todos por entrar um a um, numa primeira fase com o Hugo aos comandos e na recta final já comigo a ir carregar no enter e a analisar os ficheiros de histórico para confirmar se de facto tudo tinha corrido bem… Cerca de três horas e meia depois, começámos a preparar os festejos e a excitação de ter quase tudo pronto começou a alegrar a malta aquela hora bastante tardia.
Hora da última passagem de ambiente: 4h53.
Tentou-se logo emitir uma apólice para testar o novo ambiente, já com a malta resistente toda reunida à volta do mesmo computador, não querendo perder pitada dos primeiros instantes no novo ambiente, começando pelo primeiro produto parametrizado e desenvolvido: automóvel individual.Hora da primeira apólice: 4h57.
E como não poderia deixar de ser, seria quase um milagre tudo ter corrido bem à primeira, pelo que também é necessário registar a hora do primeiro erro: 4h59. Portanto, dado o adiantar da hora, optou-se por testar outro produto e o “felizardo” foi acidentes de viagem, desta vez com sucesso!No meio disto tudo, havia uma pessoa que merecia muito ter estado cá neste momento já que, por todo o contributo que deu ao projecto, devia estar cá para clicar no botão e para ver isto tudo no ar! Como é óbvio, estou a falar do BVM Nuno Oliveira, mas paciência, não é por aí que está esquecido e de certeza que vai ainda carregar muitas vezes no botão ao longo deste projecto!
Hora da primeira apólice (agora sim…): 5h04
Ainda há muito trabalhinho pela frente, mas começam a aparecer alguns resultados muito positivos de tudo o que foi feito. :)
segunda-feira, 9 de março de 2009
Nascer do sol
Já por várias vezes tinha elogiado o fantástico e bonito pôr-do-sol na baía de Luanda… É sempre aquele momento ao final do dia em que os estoros das janelas, que quase sempre estão descidos para que o calor e a luz excessiva não interfiram no trabalho de quase todas as pessoas, acabam por subir lentamente, proporcionando uns breves momentos de pausa. É sem dúvida daqueles momentos que claramente dão razão ao provérbio “Uma imagem vale mais que mil palavras”…
Neste momento, quase todos os que estiverem a ler, devem estar a pensar que me enganei redondamente no título do post e que confundi o nascer do sol com o pôr-do-sol… Seria uma hipótese perfeitamente plausível e que, tendo em conta o cansaço que se tem feito sentir, poderia ter acontecido… No entanto, o título deste post está correctíssimo e não se trata de engano nenhum…
Em virtude de duas saídas nocturnas, é verdade que já tinha chegado a casa já com o sol alto por duas vezes… Mas desta vez, acabei por acompanhar todas as fases do amanhecer pelos piores motivos! Depois de uma noite literalmente às cabeçadas com um problema, de uma quase “expulsão” do chefe às duas da manhã para a malta ir dormir, de um dia agressivo em que o almoço foi quase às cinco da tarde, eis que o pior ainda estava para vir… O trabalho arrastou-se de uma forma impressionante e, face à necessidade de ter tudo pronto no dia seguinte de manhã para o cliente começar com testes integrados, a noite prolongou-se de uma maneira algo assustadora…
Já passavam alguns minutos das seis da manhã, quando eu e os restantes quatro resistentes da noite saímos das instalações da ENSA… Já tínhamos visto o nascer do sol e, quando saímos, além de nos termos cruzado o com o Sr. João, já o sol não ia propriamente baixo… Felizmente, é óbvio que o bom senso existe e também só fomos trabalhar por volta da hora de almoço mas, mesmo assim, não deixou de ter sido bastante cansativo. A sorte foi mesmo isto ter acontecido na noite de quinta-feira para sexta-feira e que no fim-de-semana não foi necessário ir trabalhar! Foi a hibernação completa com um merecido descanso!
Neste momento, quase todos os que estiverem a ler, devem estar a pensar que me enganei redondamente no título do post e que confundi o nascer do sol com o pôr-do-sol… Seria uma hipótese perfeitamente plausível e que, tendo em conta o cansaço que se tem feito sentir, poderia ter acontecido… No entanto, o título deste post está correctíssimo e não se trata de engano nenhum…
Em virtude de duas saídas nocturnas, é verdade que já tinha chegado a casa já com o sol alto por duas vezes… Mas desta vez, acabei por acompanhar todas as fases do amanhecer pelos piores motivos! Depois de uma noite literalmente às cabeçadas com um problema, de uma quase “expulsão” do chefe às duas da manhã para a malta ir dormir, de um dia agressivo em que o almoço foi quase às cinco da tarde, eis que o pior ainda estava para vir… O trabalho arrastou-se de uma forma impressionante e, face à necessidade de ter tudo pronto no dia seguinte de manhã para o cliente começar com testes integrados, a noite prolongou-se de uma maneira algo assustadora…
Já passavam alguns minutos das seis da manhã, quando eu e os restantes quatro resistentes da noite saímos das instalações da ENSA… Já tínhamos visto o nascer do sol e, quando saímos, além de nos termos cruzado o com o Sr. João, já o sol não ia propriamente baixo… Felizmente, é óbvio que o bom senso existe e também só fomos trabalhar por volta da hora de almoço mas, mesmo assim, não deixou de ter sido bastante cansativo. A sorte foi mesmo isto ter acontecido na noite de quinta-feira para sexta-feira e que no fim-de-semana não foi necessário ir trabalhar! Foi a hibernação completa com um merecido descanso!
domingo, 1 de março de 2009
Fim de semana paradísiaco!
A chegada a Angola não atenuou propriamente o ritmo intensivo que já se verificava em Lisboa durante todo o mês de Janeiro... Pelo contrário e tal como esperado, o ritmo acabou por se intensificar ainda mais, fazendo com que qualquer tempo livre seja precioso e deva ser muito aproveitado. Foi precisamente o que aconteceu neste fim de semana, que acabou por ser um fim de semana de completo descanso.
Obviamente, a manhã de sábado foi passada praticamente toda a dormir... Já basta durante a semana ter que acordar cedo, pelo que já ia o sol bem alto quando depois de muita preguicite aguda me decidi a levantar da cama... Mal entro na sala para tomar o pequeno-almoço, encaro com a nossa "Branca de Neve" a dormir no sofá, acabadinha de chegar de Lisboa... Sim, Branca de Neve porque meterem uma rapariga a viver com sete rapazes é algo um pouco estranho... Vamos lá ver como a coisa vai correr e como vai ser a integração dela com a malta, pensei logo eu...
Um bocado de hibernação no sofá até depois de almoço e depois uma pequena caminhada até à praia, que felizmente fica ali pertíssimo de casa, o que é muito porreiro pois dá para ir e voltar sem ser necessário ficar dependente de motoristas ou de apanhar o imenso trânsito que se costuma apanhar para sair da Ilha depois de um dia de praia.
De regresso a casa e olhando para a água apetitosa da piscina do Palm Beach, a primeira coisa a fazer foi tirar a t-shirt, pousar a toalha e mergulhar para aquela água quentinha! Depois de alguns mergulhos, de muitas braçadas e de bastante galhofa, lá nos decidimos a sair da piscina, ir tomar banho e ir ver o jogo entre águias e lagartos.
Desta vez o jantar não foi o habitual em casa, em que as nossas refeições são relativamente simples e fáceis: massa é um alimento indispensável e que entra em 99,9% das refeições, com um acompanhamento que invariavelmente passa pelo atum, salsichas, bacon e pouco mais... No entanto, para contrariar esta tendência de massa, desta vez o jantar foi mesmo uns hamburgers que o Nuno simpaticamente foi buscar.
Viu-se o jogo de futebol enquanto se jantava e, depois de dois dedos de conversa no final do jogo, lá nos decidimos a ver um filme... Após muita indecisão e de um pequeno filtro para eliminar os filmes que cada pessoa já tinha visto, a escolha recaiu sobre o Burn After Reading. Talvez devido ao cansaço ou talvez devido ao cloro da piscina, não demorei muito a fechar os olhos e a dormir um bocado, tendo sido apenas acordado por um telefonema do Gonçalo para lhe ir abrir a porta... O homem chega e faz uma autêntica revolução, a dizer que aquilo não era um filme para se ver à noite, porque não tinha acção nenhuma e que dava sono, etc. Mesmo com a derrota do Benfica e mesmo tendo visto o jogo no meio dos lagartos no Bairro Azul parecia que vinha doido... Mudámos então para o Changeling, que segundo o que lhe tinha dito o Ricardo era muito bom...
Então não é mudamos de filme e cinco minutos depois de começarmos a ver o novo filme, olho para o lado e ele já estava a dormir... Basicamente fui a única pessoa que viu até ao fim, já todos foram para a cama antes do filme ter sequer acabado, excepto eu e a Claudia, que entretanto também tinha adormecido em cima de dois pufos...
O filme foi sem dúvida uma óptima escolha mas, com uma nova crise de preguicite aguda, fiquei no sofá mais uns minutos e obviamente acabei também por adormecer e ficar esticado no sofá até ao nascer do dia praticamente... Fui dormir mais umas horitas para a cama, já que iria acordar cedo para ir com a Claudia, com o Gonçalo e com o Nuno para o Mussulo no domingo.
Quando o despertador tocou às 8h nem queria acreditar... Queria mais umas horinhas de sono num domingo e sentia-me sem dúvida cansado... Mas por outro lado, a perspectiva de ir até ao Mussulo e adivinhar o dia fantástico que me esperava animou-me e deu-me motivação para sair da cama e ir directo para o duche para despertar. Estava já eu a tomar o pequeno-almoço quando a Claudia apareceu, mas os outros dois meninos nem vê-los... Fui acordar o Gonçalo, que basicamente se virou para o outro lado e preferiu continuar a dormir, negando-se a ir... Fui acordar o Nuno "Soneca" mas ele, contrariamente ao Gonçalo, levantou-se imediatamente e pouco tempo depois estavamos prontos para sair.
Depois de uma curta viagem de cerca de meia hora de carro e de mais alguns minutos de barco a motor com um aspecto um bocado degradado, chegamos finalmente ao nosso destino. Tratámos logo de nos instalar em três camas de praia e depois tivemos de ir tomar café, já que a dose de cafeína diária ainda estava em falta! O calor começou a apertar, a água estava demasiado tentadora e não resistimos muito tempo até ir à água. Por mim, parava o tempo naquele preciso momento e deixava-o ficar assim paradinho durante alguns dias! :)
Depois daquela banhoca deliciosa e já com o estomâgo a dar horas, pedimos para o almoço hamburgers havaianas e uns sumos naturais que, dada a fome, foram divinais e souberam muito bem. E assim se passou o resto do dia e, quando demos por nós, entre várias idas à água e muito tempo a conversar e a hibernar nas camas, eram horas de ligar ao Mário para que nos fosse buscar ao embarcadouro.
Foi de facto um dia espectacular, muito bem passado, num ambiente de pura descontracção, passado alternadamente ora dentro daquela água salgada, quente e calma ora esticados à sombra a descansar e a conversar. Foi a minha segunda ida ao Mussulo e espero poder ir mais umas quantas vezes já que, quase garantidamente, é sempre um dia que se passa lindamente. Habituava-me bem a uma vida destas! :)
Obviamente, a manhã de sábado foi passada praticamente toda a dormir... Já basta durante a semana ter que acordar cedo, pelo que já ia o sol bem alto quando depois de muita preguicite aguda me decidi a levantar da cama... Mal entro na sala para tomar o pequeno-almoço, encaro com a nossa "Branca de Neve" a dormir no sofá, acabadinha de chegar de Lisboa... Sim, Branca de Neve porque meterem uma rapariga a viver com sete rapazes é algo um pouco estranho... Vamos lá ver como a coisa vai correr e como vai ser a integração dela com a malta, pensei logo eu...
Um bocado de hibernação no sofá até depois de almoço e depois uma pequena caminhada até à praia, que felizmente fica ali pertíssimo de casa, o que é muito porreiro pois dá para ir e voltar sem ser necessário ficar dependente de motoristas ou de apanhar o imenso trânsito que se costuma apanhar para sair da Ilha depois de um dia de praia.
De regresso a casa e olhando para a água apetitosa da piscina do Palm Beach, a primeira coisa a fazer foi tirar a t-shirt, pousar a toalha e mergulhar para aquela água quentinha! Depois de alguns mergulhos, de muitas braçadas e de bastante galhofa, lá nos decidimos a sair da piscina, ir tomar banho e ir ver o jogo entre águias e lagartos.
Desta vez o jantar não foi o habitual em casa, em que as nossas refeições são relativamente simples e fáceis: massa é um alimento indispensável e que entra em 99,9% das refeições, com um acompanhamento que invariavelmente passa pelo atum, salsichas, bacon e pouco mais... No entanto, para contrariar esta tendência de massa, desta vez o jantar foi mesmo uns hamburgers que o Nuno simpaticamente foi buscar.
Viu-se o jogo de futebol enquanto se jantava e, depois de dois dedos de conversa no final do jogo, lá nos decidimos a ver um filme... Após muita indecisão e de um pequeno filtro para eliminar os filmes que cada pessoa já tinha visto, a escolha recaiu sobre o Burn After Reading. Talvez devido ao cansaço ou talvez devido ao cloro da piscina, não demorei muito a fechar os olhos e a dormir um bocado, tendo sido apenas acordado por um telefonema do Gonçalo para lhe ir abrir a porta... O homem chega e faz uma autêntica revolução, a dizer que aquilo não era um filme para se ver à noite, porque não tinha acção nenhuma e que dava sono, etc. Mesmo com a derrota do Benfica e mesmo tendo visto o jogo no meio dos lagartos no Bairro Azul parecia que vinha doido... Mudámos então para o Changeling, que segundo o que lhe tinha dito o Ricardo era muito bom...
Então não é mudamos de filme e cinco minutos depois de começarmos a ver o novo filme, olho para o lado e ele já estava a dormir... Basicamente fui a única pessoa que viu até ao fim, já todos foram para a cama antes do filme ter sequer acabado, excepto eu e a Claudia, que entretanto também tinha adormecido em cima de dois pufos...
O filme foi sem dúvida uma óptima escolha mas, com uma nova crise de preguicite aguda, fiquei no sofá mais uns minutos e obviamente acabei também por adormecer e ficar esticado no sofá até ao nascer do dia praticamente... Fui dormir mais umas horitas para a cama, já que iria acordar cedo para ir com a Claudia, com o Gonçalo e com o Nuno para o Mussulo no domingo.
Quando o despertador tocou às 8h nem queria acreditar... Queria mais umas horinhas de sono num domingo e sentia-me sem dúvida cansado... Mas por outro lado, a perspectiva de ir até ao Mussulo e adivinhar o dia fantástico que me esperava animou-me e deu-me motivação para sair da cama e ir directo para o duche para despertar. Estava já eu a tomar o pequeno-almoço quando a Claudia apareceu, mas os outros dois meninos nem vê-los... Fui acordar o Gonçalo, que basicamente se virou para o outro lado e preferiu continuar a dormir, negando-se a ir... Fui acordar o Nuno "Soneca" mas ele, contrariamente ao Gonçalo, levantou-se imediatamente e pouco tempo depois estavamos prontos para sair.
Depois de uma curta viagem de cerca de meia hora de carro e de mais alguns minutos de barco a motor com um aspecto um bocado degradado, chegamos finalmente ao nosso destino. Tratámos logo de nos instalar em três camas de praia e depois tivemos de ir tomar café, já que a dose de cafeína diária ainda estava em falta! O calor começou a apertar, a água estava demasiado tentadora e não resistimos muito tempo até ir à água. Por mim, parava o tempo naquele preciso momento e deixava-o ficar assim paradinho durante alguns dias! :)
Depois daquela banhoca deliciosa e já com o estomâgo a dar horas, pedimos para o almoço hamburgers havaianas e uns sumos naturais que, dada a fome, foram divinais e souberam muito bem. E assim se passou o resto do dia e, quando demos por nós, entre várias idas à água e muito tempo a conversar e a hibernar nas camas, eram horas de ligar ao Mário para que nos fosse buscar ao embarcadouro.
Foi de facto um dia espectacular, muito bem passado, num ambiente de pura descontracção, passado alternadamente ora dentro daquela água salgada, quente e calma ora esticados à sombra a descansar e a conversar. Foi a minha segunda ida ao Mussulo e espero poder ir mais umas quantas vezes já que, quase garantidamente, é sempre um dia que se passa lindamente. Habituava-me bem a uma vida destas! :)
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