Farrapos Dispersos: TIA em ambiente de produção

A última noite foi mais uma a adicionar à já longa lista de noitadas de trabalho que se arrastam desde os não muito longínquos tempos da faculdade e que teimam em não desaparecer por completo. À semelhança do último post, a noite passada foi mais uma noite que se estendeu novamente até de manhã, uma vez que já estava a amanhecer quando chegámos a casa.

No entanto, apesar de a noite ter sido longa, o esforço adicional realizado acabou por compensar e a motivação de ter ficado a trabalhar até altas horas tinha um objectivo bem definido: as primeiras passagens para o ambiente de produção do TIA. Sim, o período de incubação do nosso “menino” estava finalmente prestes a terminar e, depois de muitas pestanas queimadas, depois de muito suor, de muito esforço, sacrifício, dedicação e horas de sono perdidas, estávamos finalmente preparados para a verdadeira prova de fogo: a primeira passagem para o ambiente de produção!

Foi com muito orgulho e realização que, depois de ter entrado para o projecto a meio de Setembro do ano passado, vi finalmente o esforço de todos nós ser recompensado. Depois das várias passagens entre ambientes de desenvolvimento, laboratório e testes integrados, tratou-se apenas de uma questão de finalizar os fantásticos scripts de passagem cuja base teve origem no Nuno e no Hugo e, por volta da uma e meia da manhã estávamos finalmente prontos para começar as passagens para produção de quarenta módulos! Óptima hora para se começar a fazer a primeira passagem massiva para o ambiente final!

Apesar das muitas dores de cabeça e dos vários módulos que teimaram em entrar apenas à segunda tentativa, lá acabaram todos por entrar um a um, numa primeira fase com o Hugo aos comandos e na recta final já comigo a ir carregar no enter e a analisar os ficheiros de histórico para confirmar se de facto tudo tinha corrido bem… Cerca de três horas e meia depois, começámos a preparar os festejos e a excitação de ter quase tudo pronto começou a alegrar a malta aquela hora bastante tardia.

Hora da última passagem de ambiente: 4h53.

Tentou-se logo emitir uma apólice para testar o novo ambiente, já com a malta resistente toda reunida à volta do mesmo computador, não querendo perder pitada dos primeiros instantes no novo ambiente, começando pelo primeiro produto parametrizado e desenvolvido: automóvel individual.

Hora da primeira apólice: 4h57.

E como não poderia deixar de ser, seria quase um milagre tudo ter corrido bem à primeira, pelo que também é necessário registar a hora do primeiro erro: 4h59. Portanto, dado o adiantar da hora, optou-se por testar outro produto e o “felizardo” foi acidentes de viagem, desta vez com sucesso!

No meio disto tudo, havia uma pessoa que merecia muito ter estado cá neste momento já que, por todo o contributo que deu ao projecto, devia estar cá para clicar no botão e para ver isto tudo no ar! Como é óbvio, estou a falar do BVM Nuno Oliveira, mas paciência, não é por aí que está esquecido e de certeza que vai ainda carregar muitas vezes no botão ao longo deste projecto!