sábado, 18 de julho de 2009

Manufacturing Equipment Data Collection Framework

Se ontem alguns colegas meus disseram "Vamos ter de ir jantar fora e sair um bocado à noite para comemorar a nossa chegada a Angola. Faz hoje um ano!", também eu próprio tinha um bom motivo para festejar e nem sequer tinha reparado nisso... Só hoje, reflectindo um pouco melhor sobre a data em questão, é que notei que fez ontem precisamente um ano que fiz a apresentação do projecto de mestrado.

Manufacturing Equipment Data Collection Framework, título grande e pomposo para um projecto de recolha de dados para integração de equipamentos de manufactura. Para que raio serve esta coisa é a pergunta que se coloca... Mesmo tratando-se de equipamentos completamente diferentes, o processo de recolha dos dados produzidos pelos equipamentos durante o seu funcionamento é relativamente genérico, existindo um grande conjunto de funcionalidades comuns que podem ser perfeitamente reutilizadas e desenvolvidas de modo a serem incorporadas em qualquer tipo de integração de equipamentos.

Bee Framework foi a designação que acabou por ser escolhida para sub-título do projecto e que praticamente acabou por prevalecer em relação ao título sempre que não se tratava de nada oficial. É só vantagens: mais resumido, simples de dizer e muito mais engraçado também... E a analogia é simples: bee significa abelha, que também anda de flor em flor a recolher pólens e néctares depois usados para produção de mel e outros produtos; a ideia da Bee Framework também era a de recolher dados de diversos equipamentos, dados esses que depois podem ser usados para gerar estatísticas, melhorar desempenho, etc.

Continuo a achar que este projecto foi uma óptima escolha, não só a nível da empresa onde foi desenvolvido, a Qimonda Portugal, mas também os próprios temas abordados por ele, com uma componente extremamente forte de arquitectura de software: design patterns, frameworks e modelação UML.

O tempo voa mesmo... Parece que foi à pouco tempo, mas o que é certo é que na manhã do dia 17 de Julho do ano passado estava eu num dos anfiteatros da FEUP a defender em apresentação pública o projecto que me tinha ocupado nos últimos meses. O nervosismo inicial, associado ao facto de ter acabado os últimos preparativos do Power Point da apresentação às duas da manhã da véspera, acabou por dissipar-se muito rapidamente a partir do momento em que comecei a falar, tendo corrido muito bem a partir daí. Foi a última vez que prestei provas a um nível mais académico e, a partir daí, venham as provas a prestar a nível profissional.

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