quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

copy.exe

Para quem não adivinhou já pelo título do post, este vai ser mais um daqueles geeks, nomeadamente sobre vírus informáticos...

Andava eu a tentar descobrir qual era o limite máximo que vértices e grafos que o programa que estava a testar em TQSO permitia sem estourar com a memória até que, numa das muitas vezes que tive de terminar o processo java através do gestor de tarefas, reparei num processo estranho a correr chamado temp1.exe... Humm, manhoso sem dúvida...

Fiz uma pequena pesquisa no Google e descobri de imediato que se tratava de um trojan, associado a vários outros ficheiros, tais como copy.exe, xcopy.exe, host.exe, temp2.exe e ainda o svchost.exe (processo do windows, mas a executar a partir de uma localização errada...). Primeira reacção: stress; primeiro pensamento: limpar o computador; primeira questão: como fazer a limpeza sem ter que formatar.

Ao fazer um anti-vírus completo e exaustivo encontrei esta porcaria toda na máquina, o que me deixou um bocado aborrecido e me fez perder um serão inteiro a resolver o problema. Se alguém tiver estes "meninos" no PC, então também está infectado:
  • C:\Windows\svchost.exe
  • C:\Windows\xcopy.exe
  • C:\Windows\system32\temp1.exe
  • C:\Windows\system32\temp2.exe
Além disso, se nas opções de visualização das pastas e ficheiros se tiver activo as opções de mostrar as pastas e ficheiros ocultos e também os ficheiros de sistema, podem possivelmente encontrar os ficheiros copy.exe, host.exe e autorun.inf na raiz de todas as unidades de disco, incluindo pens, que julgo ter sido o meio através do qual apanhei esta porcaria toda...

Ora bem, a solução óbvia e imediata para todos é terminar todos os processos que estiverem a correr com estes nomes e apagar os ficheiros... Esta solução até pode limpar a máquina, mas não resolve todos os problemas e é aqui que entra a parte chata, mas não maléfica, do vírus...

Este vírus muda o registo do windows e cada vez que se tenta abrir uma unidade de disco, ele tenta executar o copy.exe, já que é a informação visível no registo e no autorun daquele ficheiro da raiz... Mas lembram-se do que tinha sido feito antes? Apagar os ficheiros... Ou seja, como o ficheiro copy.exe não existe na raiz da unidade que querem abrir, vai dar um erro a dizer que não consegue encontrar o dito ficheiro. Isto é, no mínimo, um bocadinho chato... Uma alternativa é mudar o caminho para o directório à mão ou fazer botão direito e Open, o que também é muito chato...

Depois de algum tempo a pesquisar sobre como resolver tudo isto, encontrei uns links muito fixes e que foram bastante úteis, nomeadamente:
De uma forma resumida, é preciso mexer no registo, apagar umas quantas linhas que têm copy.exe e host.exe, reparar uma linha com o Hijackthis e executar um programa pequenino chamado Pen Clean que limpa todas as unidades daqueles ficheiros... É que o bichinho propaga-se e caso não seja limpo em todas as unidades, ele volta a aparecer nas restantes unidades se ficarem resíduos em alguma...

Acho que seguir as instruções que vão aparecendo por aqueles fóruns nos links acima é suficiente para resolver o problema. Se mesmo no final de tudo o problema persistir, reiniciar o PC ou terminar o processo explorer.exe (e voltar a criá-lo) é capaz de ajudar; se nem assim der, podem sempre passar umas horitas a tentar resolver o problema ou chegar à solução mais típica que é formatar! :P

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Não, não me esqueci do blog...

Já passou algum tempo desde o último post, não porque não tenha nada sobre o que falar, mas sim porque não tenho tido muito tempo livre ultimamente.

Vou tentar escrever todos os posts que têm ficado em stand by nos próximos dias, já que muita coisa interessante aconteceu desde o dia 24 de Novembro, data em que estava um bocado ressabiado com o trabalho de Teste e Qualidade de Software.

Próximos posts em breve...

sábado, 24 de novembro de 2007

TQS - Testes em Quantidade Suficientemente chata

Neste momento, estou a fazer uma breve pausa antes de jantar, já que estou na FEUP desde as 10h... E tendo em conta que hoje é sábado, passar o dia inteiro na faculdade a trabalhar já é, por si só, deprimente.

Descobrir na terça-feira que o trabalho de TQS é para entregar daí a pouco mais de uma semana é mau... E a situação piora sabendo que este não é o único trabalho que tenho para fazer. Na próxima semana, até à data da entrega, o projecto de MADS e o problema da falta de integração existente na Câmara Municipal vão-se intrometer fortemente na realização deste trabalho...

Não é que eu tenha sido irresponsável e me tenha esquecido deste trabalho... Eu pensava é que as datas de entrega do trabalhos de pesquisa e do prático eram ao contrário, ou seja, que o trabalho de pesquisa seria para entregar dia 30 de Novembro e o prático dia 6... Afinal é ao contrário... Não é que me queixe, já que é menos um, fica já despachado e dá-me mais tempo para fazer o de ERSS e o de PESI.

Mas TQS, tal como a generalidade das optativas que tive / tenho, está-me a desiludir um bocado e posso afirmar que esperava mais desta cadeira.
Afinal de contas, as aulas teóricas são um bocado secantes e só é pena não serem de manhã, para uma pessoa ir para a aula continuar a dormir ou então deixar-se ficar em casa enroscado nos lençóis. As práticas, geralmente é utilizar programas manhosos, que não têm mesmo outro nome, para fazer uns testes esquisitos que ninguém acaba por perceber muito bem...

Penso eu que a coisa vai melhorar ao fazer o trabalho, mas afinal continua tudo na mesma.... Até agora foi praticamente apenas fazer testes unitários com JUnit, ou seja, fazer código e mais código para testes... Ainda por cima, o código sobre o qual incidem estes testes foi feito assim meio à martelada, num dos trabalhos realizados por alunos do 2º ano o ano passado, durante a disciplina de Complementos de Programação e Algoritmos, que é o nome pomposo que arranjaram para a antiga disciplina de Algoritmos e Estruturas de Dados...
A única vantagem que tem este código feito à martelo é que basta carregar nuns botões da interface e é ver NullPointerExceptions com fartura a aparecer na consola, o que vai dar jeito para detectar bugs no trabalho.

O trabalho deles foi sobre árvores de expansão mínima (AEM) e pode-se dizer que única coisa que aprendi até agora com este trabalho foi ficar a saber que existe o algoritmo de Prim para obter uma AEM a partir de um grafo. Só conhecia o algoritmo de Kruskal, portanto já foi algo de novo. E qual é a diferença entre os dois algoritmos? São praticamente iguais, mas aqui fica uma breve explicação para quem não conhece os algoritmos e não sabe sequer o que é uma AEM.

Uma árvore de expansão mínima é um sub-grafo do grafo, que liga todos os vértices, sendo o somatório do peso das arestas o mínimo possível, garantindo que o grafo obtido é acíclico e que o número de arestas da árvore tem de ser exactamente igual a N -1, sendo N o número de vértices.
O algoritmo de Kruskal vai adicionando à árvore a aresta de menor custo possível disponível, garantindo que não se forma um ciclo e até estarem as N – 1 arestas pretendidas.
O algoritmo de Prim, escolhe um vértice inicial aleatório e, em vez de ter imediatamente todas as arestas disponíveis, verifica qual é a menor aresta que ele próprio possui, adicionando essa aresta à AEM e obtendo o vértice oposto dessa mesma aresta. De seguida, verifica-se qual é a
aresta de menor peso de todos os vértices considerados até ao momento, e obtêm-se outro vértice, continuando-se a obter vértices por este processo (e a respectiva aresta) até se obter a árvore.

E agora, ao estilo de ERSS e de PESI, termino este post com umas dúvidas existenciais:
  • Qual é a diferença entre um grafo e uma árvore de expansão mínima, para que os dois gajos que fizeram o trabalho que eu estou a testar terem considerado uma classe Grafo e uma classe AEM?
  • Qual é a coisa pior que ser um monkey coder? É ser um monkey coder tester...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Microsoft XNA Framework

Este é um post que, sem dúvida nenhuma, pode ser considerado como muito geek, já que fala de uma coisa que, mesmo para muitos dos que são do mundo informático, é desconhecida.

Tive conhecimento desta framework em Março, numa das sessões do Microsoft Tech Days Lisbon 07, sessão esta que foi apresentada de uma forma brilhante por um senhor chamado Rob Miles. E, além da apresentação ter sido excelente, também o seu conteúdo foi muito interessante. Digamos que saí de lá com uma vontade imensa de experimentar aquilo.

Mas o que é então o XNA? Muito poderia haver a dizer sobre isto mas, resumidamente, trata-se de uma framework que integra um conjunto de ferramentas que facilita o desenho, gestão e desenvolvimento de jogos, quer para computador quer para a XBox, de uma forma muito ágil. Mais informações sobre XNA no site oficial ou na Wikipedia, para quem preferir passar à frente a conversa de marketing.

Para desenvolver algo utilizando XNA, é necessário instalar o seguinte, pela ordem indicada:
  1. Visual C# 2005 Express (~30MB)
  2. Visual C# 2005 Express SP1 (~25MB)
  3. XNA (~80MB)
A instalação não demora muito e é preciso ter em atenção que mesmo tendo outra versão do Visual Studio instalada, continua a ser necessário instalar na mesma a versão Express... Também fiquei um bocado surpreendido e vá-se lá saber o motivo disto...

Para quem tiver curiosidade em aprender XNA, pode dar uma vista de olhos nestes tutoriais, dos quais eu recomendo os seguintes:
e finalmente, o mais engraçado e que surge na sequência dos 3 anteriores e que permite obter um jogo minimamente funcional, o conhecido Asteroids:
Ver estes tutoriais e ir experimentado simultâneamente é muito bom e aprende-se facilmente, chegando mesmo ao ponto de uma pessoa se antecipar em relação ao tutorial. E ainda outra grande vantagem que não tinha referido: a linguagem de programação é, embora esteja explícita nos programas que é necessário instalar, uma linguagem muito alto nível, nomeadamente C#. Fantástico!

E agora coloca-se a pergunta: será que eu hoje acordei num estado qualquer maluco e geek, para me lembrar de experimentar isto, ao fim de tanto tempo depois de ter visto aquela apresentação em Lisboa? A resposta é não! Ou acham mesmo que eu ia passar uma tarde de um domingo a fazer isto?

Para a disciplina de MADS, era necessário escolher um tema de trabalho, que seria posteriormente desenvolvido de acordo com métodos ágeis, nomeadamente Extreme Programing (XP), aplicando para tal o conceito de Pair Programming.

A data imposta pelo professor para escolha de um tema estava prestes a terminar e, o pessoal já traumatizado com os plugins para o Eclipse (outro trauma...) desenvolvidos em LESO no ano passado, andava a ficar preocupado, pois caso não se indicasse tema, este seria "imposto".
Isto até ao dia em que eu, o Quim e a Susana estávamos a lanchar no bar da biblioteca e precisamente a faltar a MADS (mas a discutir o trabalho...) e aparece o Marco, que nem sequer tem a dita disciplina e propôs um jogo em XNA. Gostámos imediatamente da ideia e começámos logo ali a amadurecer pormenores para o jogo.

Já todos conhecíamos XNA e queríamos experimentar, aliado ao facto de ser em C# e consequentemente impedir o uso do Eclipse, tão venerado pelo professor, contribuiu imediatamente para um grande entusiasmo, especialmente o Quim, que adora C#. Os restantes membros do grupo, à falta de outras ideias, também aceitaram e ficou então decidido.
E entre todos, começámos logo ali a definir algumas coisas, com a ajuda posterior do Fábio e do Diogo, desta feita já no bar do meio. Aqui ficam alguns pormenores sobre o jogo:
  • Tema: Jogo das Apanhadas / Caçadinhas / Toca e Foge (2D)
  • Modos de jogo: single (todos contra todos), equipas (uma equipa tem de apanhar outra(s), os jogadores apanhados podem ser salvos), time trial (passar uma bomba que explode ao fim de X tempo) -- num PC e em LAN
  • Mapa: maior que o ecrã, de modo aos jogadores poderem esconder-se
  • Extras: veículos, armas, boost items
  • Bots: 2 níveis de dificuldade
Parece divertido, não é? Já que temos liberdade de escolha, porque não ser algo assim? Tal como dizem os tutoriais, desenvolver um jogo em XNA deverá ser quase ou mesmo tão divertido como jogá-lo... Sounds very geek...

E o principal problema: será que o professor aceita isto? Pois bem, aceitou! E como é necessário aprender XNA até à data da primeira iteração do projecto, dia 30 de Novembro, decidi fazer já os tutoriais e aprender qualquer coisa. Não acho que me vá esquecer até lá e de facto isto é bastante intuitivo e está bem documentado, portanto não acho que haverá grande crise.

E tendo acabado o tutorial 4, fiquei com o Asteroids a funcionar minimamente. Mas estava de tal maneira entusiasmado com aquilo, que decidi seguir a sugestão de continuar a implementar mais umas funcionalidades, nomeadamente:
  • carregar a arma da nave com mais tiros
  • passagens de nível (aumentando sempre o número de asteróides e as suas velocidades)
  • existência de vidas, com conceitos de perder / ganhar vidas e game over
  • highscore
  • novos sons
O jogo até ficou porreiro, criei um installer e tudo (não me chamem geek, porque com o Visual Studio faz-se em 5 minutos), e só não disponibilizo aqui porque aparentemente não funciona num PC que não tenha XNA instalado... Deveria funcionar, mas devem ser problemas de dependências ou DLLs, que não consegui resolver... Se por acaso um dia tiver tempo e volte a olhar para aquilo, tento descobrir porquê e meto o jogo aqui.

De referir que acho que exagerei no nível de dificuldade... Conseguir chegar ao nível 5 já não é mau, chegar ao 6 é muito bom e alcançar o 7 é de doidos... Cheguei ao 7 uma vez e foi game over quase instantaneamente, tal a quantidade de asteróides e a velocidade com que estes se deslocavam... Pobre da minha nave!

E chega de conversa geek, que já passa das 4 da manhã... O tempo passa... Felizmente que a entrevista com a Dra. Lígia Ribeiro, Pro-Reitora da UP é só às 14h30 e não às 9h, como inicialmente pensava!

sábado, 17 de novembro de 2007

A surpresa chamada McKinsey

Há cerca de duas semanas recebi, já depois das oito da noite, um telefonema da McKinsey & Company, a perguntar se queria ir fazer um teste no dia seguinte. Tendo em conta que foi tão em cima da hora, não tive outro remédio senão rejeitar a proposta, já que tinha coisas combinadas para o dia seguinte que não podia desmarcar e além disso também queria abalar no final do dia para a Covilhã, para aproveitar o fim de semana prolongado.

Na semana passada, a empresa enviou um email para os finalistas de cursos de engenharia da FEUP, indicando uma data para realização de outro teste, pedindo confirmação para quem quisesse ir fazê-lo.

Desta vez, apesar de já ter confirmado a minha presença num evento da Microsoft Portugal, que ocorreu no mesmo dia, decidi ir fazer o teste e confirmei por telefone quando me contactaram, ainda antes de ter enviado o email sequer. Das quatro sessões do evento a que seria possível assistir (algumas decorriam em paralelo), acabei por ver apenas uma na íntegra, já que tive entrevista com o Reitor, na Reitoria dos Leões (antiga Faculdade de Ciências), de manhã e depois de tarde tive que sair a meio de uma sessão para ir fazer o teste, acabando ainda por perder a última sessão.

Só tive tempo para imprimir e dar uma vista de olhos no teste modelo da McKinsey na véspera do teste e confesso que até fiquei um pouco assustado com aquilo, já que me pareceu muito orientado a pessoal de Gestão. Ainda assim, já que tinha confirmado e ao fim ao cabo seria uma experiência nova, acabei por ir fazer o dito teste, sem qualquer pressão porque não seria propriamente um objectivo de vida e pelo qual fosse ficar demasiado frustrado caso corresse mal.

Um teste em inglês, com 26 perguntas para 75 minutos, com 3 casos de estudo diferentes para ler, analisar gráficos e tabelas, fazer contas e queimar neurónios sem poder usar calculadora é obra... Já que estava lá, tentei dar o meu melhor e acabei por sair de lá com a "cabeça em água" e meio atrofiado, já que aquilo tinha perguntas daquelas de comer a cabeça completamente. Tal como a pessoa responsável que estava lá disse, poucas pessoas conseguem fazer tudo e, apesar de aquilo ser escolha múltipla, optei por não responder à sorte às seis questões que ainda faltavam quando o tempo acabou...

Fomos depois informados, que na manhã do dia seguinte, iríamos receber no email o resultado, indicando a selecção e passagem à próxima fase ou não. Ora, eu estive em casa toda a manhã a trabalhar (e obviamente ligado à internet) e não recebi qualquer email da McKinsey, pelo que deduzi que não seria escolhido, o que não me surpreendia. Saí de casa às 13h20 para ir almoçar com o Telmo a Psicologia, chego à
FEUP praticamente às 15h e outro pessoal do meu curso que também tinha ido ao teste começa-me a perguntar se tinha recebido email... Vou ver o email e, qual não é o meu espanto, quando vejo um email a dizer que tinha sido seleccionado para a próxima fase de entrevistas e que iria ser brevemente contactado...

Enfim, uma empresa de consultoria nas áreas de gestão e engenharia não era propriamente aquilo que eu estava a pensar quando acabasse o curso, mas também não digo que não... Antes isso do que ser monkey coder!!!
Já que fui um dos seleccionados, agora também quero ver onde consigo chegar e ver no que isto dá. Mas mesmo assim, não deixa de ser uma surpresa, agradável, que apareceu assim do nada e quando menos se esperava...

O ressabianço

Gostaria de ter escrito este post ontem à noite, mas decidi não o fazer, já que estava de tal maneira irritado que ainda vinha para aqui insultar alguém. Foi necessário bastante força de vontade para me conter.

Como o meu tema de trabalho de PESI é o SIFEUP e a sua consequente extensão às restantes faculdades da Universidade do Porto através do SIGARRA, o meu grupo decidiu enviar emails a algumas pessoas que estiveram nas origens do SIFEUP ou que estão actualmente a desempenhar cargos directamente relacionados com estes sistemas de informação.

Uma dessas pessoas foi o professor Gabriel David, o designado "pai" do SIFEUP, já que foi umas das pessoas que esteve intensamente envolvida na origem do sistema, no planeamento da sua arquitectura e implementação, desempenhando ainda o papel de coordenador.

Na sequência ao primeiro email por mim enviado, obtive uma resposta afirmativa, que poderíamos contar com ele para nos esclarecer algumas dúvidas e responder às nossas perguntas, pedindo-nos para sugerir datas. Como resposta, enviei um conjunto de possibilidades (bastante alargado e flexível), de entre as quais ele escolheu uma, dia 7 de Novembro às 17h.
Precisamente nesta data e hora, estive eu uma hora e meia sentado no chão à porta do gabinete dele à espera, tendo acabado por desistir de esperar quando apareceu a senhora das limpezas a querer limpar o chão... Isto, só por si, já me deixou bastante chateado, já que até fui à FEUP de propósito e tudo...

Era para mandar um email logo de seguida a marcar como outra reunião, mas devido ao ressabianço que já tinha acumulado e ao facto de ainda não ter falado com o resto do grupo para verificar disponibilidades, acabei por deixar andar... Ontem estava eu descansado da vida, quando vejo aparecer no Gmail Notifier um email enviado por esse professor... Quando o abri, só me deu vontade de o insultar e de lhe bater... Então não é que o homem me diz que tinha a sensação de já ter marcado uma reunião comigo e que não a conseguia encontrar na agenda...

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Atitudes destas, acrescentando ainda a ausência de resposta por parte do Eng. Tito Vieira, director do CICA, são lamentáveis... E ganham uma dimensão ainda maior, quando até o próprio Reitor da Universidade do Porto se disponibilizou para nos receber (e recebeu, de facto) e responder às nossas questões. Esta sim, uma atitude e uma pessoa de louvar! Se uma pessoa com uma agenda tão ocupada tem disponibilidade para nos atender, acho que qualquer desculpa dada pelos outros se torna relativamente "esfarrapada"...

Professor, se não encontra a reunião na sua agenda, eu encontro: veja no dia 7 de Novembro, às 17h... Eu confirmo, o Rodolfo confirma, o professor Vidal confirma, e mais alguns professores que passaram por aquele corredor aquela hora também confirmam.
O interesse na reunião mantém-se, já que é importante para o nosso trabalho, já foi enviado novo email a sugerir datas, e agora veja já se não se esquece, por favor...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Apresentação de PESI: great success

Hoje às 17h foi a apresentação relativa à análise do artigo IS-enabled sustainable competitive advantage in financial services, retailing and manufacturing, para a disciplina de PESI.

O tema do artigo é, de uma forma resumida, sobre como os sistemas de informação podem permitir alcançar vantagens competitivas sustentadas, ou seja: os sistemas de informação trazem benefícios para uma organização que, através de um conjunto de factores se podem tornar em vantagens competitivas que, por sua vez, mediante outro conjunto de factores, permitem alcançar a sustentabilidade.

E agora que está feito o resumo, escrevo então sobre a apresentação. Para começar, devo indicar que 107 slides de Power Point foram apresentados entre 15 a 20 minutos. Pode ser um exagero para muitas pessoas, mas nós, enquanto grupo, fomos demasiado influenciados (positivamente) por uma apresentação realizada por um colega do ano anterior ao nosso, Miguel Vicente, cujo tema de apresentação era precisamente sobre técnicas de como fazer uma boa apresentação.
Eu disse colega, mas posso perfeitamente dizer amigo, já que é uma pessoa que conheço desde os primeiros minutos em que pus os pés na FEUP e que se ofereceu para me ajudar a procurar casa no Porto, por também ele saber das dificuldades que uma pessoa passa quando vai estudar para uma cidade onde não conhece nada nem ninguém. Chegou ao ponto de, inclusivamente, me dizer que caso não encontrasse nenhum sítio depressa, que poderia ficar em casa dele o tempo que quisesse até me desenrascar e encontrar abrigo... Ora, isto vindo de uma pessoa que, na altura, tinha acabado de me conhecer, é de louvar e muito. Pronto, mas voltando à apresentação, que já me estou a desviar da conversa...

No semestre passado, na disciplina de Investigação Operacional, utilizei uma apresentação exactamente deste género, já que o Miguel fazia parte do meu grupo e sugeriu imediatamente fazer a apresentação naquele estilo. Foi ele que fez todos os slides na altura, já que eu e o Mário estávamos cheios de trabalho, e o curioso foi que, apesar de ter visto a apresentação apenas cerca de uma hora e meia antes, consegui apresentar sem qualquer problema a minha parte, o mesmo acontecendo com o Mário. É verdade que todos nós participámos muito activamente no trabalho e sabíamos perfeitamente o que estaria na apresentação, mas não exactamente a forma em como isso estava apresentado... Esta apresentação detém, até hoje, o meu recorde de slides por unidade de tempo: nada mais nada menos que 276 slides apresentados em cerca de 20 minutos!!!

Uma apresentação deste género é caracterizada por poucas palavras em cada slide e uso de bastantes imagens ao longo da apresentação. Geralmente fica uma ideia por slide e, como têm tão pouco conteúdo, obriga o orador a estar constantemente a carregar numa tecla que avance para o slide seguinte.

Que vantagens tem então uma apresentação deste estilo?
Para o orador tem a vantagem de estar a apresentar os slides quase como se estivesse a falar com um amigo, quase que como a contar uma história. Na minha opinião, o nervosismo diminui um pouco, até porque, como está pouca coisa em cada slide, não se corre o risco de ficar "bloqueado" a olhar para um slide em caso de esquecimento do que lá está e desatar a ler... Neste caso, mesmo que isso aconteça, o tempo de leitura é tão rápido, que o auditório nem dá por isso, já que um ligeiro olhar para o monitor é suficiente.
Por sua vez, no que diz respeito ao auditório, este é completamente "bombardeado" com uma quantidade de slides a passar a um ritmo elevado, o que não se torna tão secante e capta a atenção, já que o auditório é implicitamente convidado e desafiado a compreender a lógica do que está a ser apresentado. Numa apresentação dita normal, em que a quantidade de informação num slide é elevada, penso que há duas possibilidades para o que pode acontecer: o auditório fica a ler toda a informação no slide e não escuta nada do que o orador está a dizer; ou então, olha para aquela quantidade toda de texto, desmotiva e começa a fazer outra coisa qualquer...
No entanto, recomendo a utilização deste estilo com alguma moderação, porque também não se pode aplicar sempre e tem algumas desvantagens. É necessário alguma coordenação no ritmo a que se passam os slides à medida que se fala, possuir uma boa articulação oral, preparar minimamente a apresentação (não tão no sentido da sequência de slides, mas sim no domínio daquilo que se vai apresentar, para estar seguro do que diz e não "engasgar") e, finalmente, dar algum entusiasmo à apresentação.

E no que diz respeito à apresentação de hoje propriamente dita, posso dizer que, além dos numerosos emoticons usados, até teve direito a uma foto da Jeniffer Lopez para demonstrar as "vantagens competitivas"... O público masculino percebe logo ao que me refiro, se bem que eu ainda pensei meter uma foto da Scarlett Johansson ou da Keeley Hazel... A Susana não deixou, achou as fotos pouco soft e achou melhor não... Mas mesmo assim correu bem e deu logo para cativar a atenção...
Outra das coisas engraçadas da apresentação, para além disto tudo, foi o uso da palavra, ou melhor, do palavrão "generalisabilidade", que nem sequer existe em português, mas era referido no artigo e que custa imenso soletrar... Obviamente, esta palavra, foi acompanhada de emoticon com uma expressão de autenticamente "What The Fuck?". A ideia original era colocar um que tivesse uma pequena placa com as conhecidas iniciais WTF, mas não conseguimos encontrar uma imagem com tamanho suficientemente grande para isso e, depois pensando melhor, reconsiderámos porque a professora podia não achar grande piada...
Enfim, correu altamente a apresentação! Valeu a pena termos perdido o tempo que perdemos a fazê-la!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

À meia dúzia é mais barato!

Não vi nem ouvi o jogo Benfica-Boavista, já que estive na FEUP a fazer o resumo / análise crítica e a apresentação do artigo de PESI que terei de apresentar na aula de terça-feira. Nem me lembrei da hora do jogo, sequer!

E quando fui jantar ao Campus, comecei por ficar contente quando vi o Sporting a levar 3 do Braga e a ser completamente humilhado. Quando cheguei novamente à FEUP para recomeçar novamente a trabalhar, não resisti a ir dar um saltinho ao site do jornal A Bola para ver o resultado do Benfica. Fiquei super contente, claro! Não faço ideia se foi um jogo de domínio avassalador por parte do Benfica ou não, mas conta o resultado final. E hoje em dia, meia dúzia de golos num jogo é muito, principalmente quando são marcados pela mesma equipa. 6-1, um autêntico resultado à moda antiga!

E para completar o meu estado de euforia futebolística, nada melhor para acabar o dia do que chegar a casa à 1h depois de um dia intenso de trabalho e verificar que o Porto empatou e desperdiçou mais dois pontos.

Não sou como aqueles gajos que são mais anti-benfiquistas do que adeptos do seu próprio clube, daqueles que ficam mais contentes por ver o Benfica perder do que ver o seu clube ganhar, mas não posso deixar de ficar contente por ver estes dois grandes rivais perderem pontos, principalmente o Porto. Além de ser aquele que ainda se encontra à frente (ressalvo já isto para ninguém ter de me o lembrar) e portanto dar para encurtar caminho até à liderança, dado que estou no Porto sempre dá para chatear um pouco a cabeça ao pessoal que mais me chateia quando o Benfica tem piores resultados.

Pode-se dizer que o grande vencedor da jornada veste de vermelho, tem o maior estádio português, a maior massa de sócios do mundo e que se dá pelo nome Benfica!
Portistas, cuidem-se que nós já vemos o primeiro lugar a apenas 4 pontos e já só dependemos de nós próprios desde a jornada passada!

Assinado: Sócio 124571

domingo, 11 de novembro de 2007

Os fins de semana do pouco ou nada...

Este post será um pouco esquisito e, de certa forma, relaciona-se de um modo algo indirecto com as minhas idas a casa de fim de semana.

Tudo começou ontem de tarde, quando recebi uma mensagem de uma das minhas melhores amigas, em que basicamente a questão central da mensagem era a perguntar se eu ia à Covilhã este fim de semana. A esta pergunta eu respondi que não iria a casa, já que tinha trabalhos para fazer e que ainda por cima já tinha ido o fim de semana passado, conforme referi em posts anteriores. E para complementar a informação na mensagem de resposta que enviei, disse que se calhar a próxima ida à Covilhã seria provavelmente apenas nas férias do Natal, salvo alguma coisa decidida assim à última hora...

Ora, até aqui tudo bem... Mas, não bastava já estar um pouco chateado por ter passado uma tarde de um sábado em pleno estilo monkey coder e por estar a ler o artigo meio chato de PESI que vou ter que resumir e apresentar até terça-feira, quando recebo outra mensagem da dita cuja em modo ofensivo a dizer, mais ou menos, que "afinal de contas vou à Covilhã e não digo nada a ninguém"...

Fico lixado com estas coisas!! Tenho de ficar... Se há coisa que eu aprendi ao longo deste tempo todo que tenho estado no Porto e das várias vezes que fui à Covilhã de fim de semana, é que um fim de semana, nem que seja prolongado, consegue bater recordes de velocidade em radares, de modo que quem é apanhado não é o infractor mas sim o condutor do Mini que vem a seguir... Quero com isto dizer que estes fins de semana passam a uma velocidade estúpida e quando um gajo dá por isso já está a fazer as malas de novo ou até mesmo a meio da viagem de regresso!!

Tendo em conta a quantidade de pessoas com quem gostaria de estar, ou pelo menos ver, sejam elas de família ou amigos, seria preciso não um fim de semana, mas sim a semana inteira, o que não é de forma alguma viável... Em alternativa, teria de me conseguir dividir em vários... Mas eu não me chamo Usumaki Naruto (personagem de anime) nem tão pouco sei a técnica por ele usada de Kage Bunshin no Jutsu para criar clones, portanto isto também se torna humanamente impossível.
Além disso, se juntar a isto tudo, o facto de não ter carro e a quantidade muito reduzida de transportes públicos que tenho à disposição, ainda por cima em fim de semana, não ajudam muito nas minhas soluções de mobilidade, o que dificulta isto ainda mais. E ainda por cima, falando com pessoas que estão numa situação semelhante à minha, todas elas me dizem o mesmo: os fins de semana já são curtos, mas quando se vai a casa ainda encolhem mais...

Como tal, é para mim completamente impossível estar com todas estas pessoas numa simples ida de fim de semana a casa... Eu obviamente agradeço bastante este interesse e esta vontade destas pessoas que querem estar comigo... Mas bolas, o facto de eu nem avisar quando vou tem as suas vantagens: além de poder fazer surpresas, pelo menos todas as outras pessoas que queriam estar comigo não ficam desiludidas e tristes caso não consigam estar comigo. Para ficar desapontado nesse caso já basta ficar eu, não é preciso estar a propagar isso aos outros...

E além disso, tendo plena consciência desta impossibilidade de estar com todos, acho que seria ainda pior e mais injusto caso eu avisasse sempre que fosse a casa e depois tivesse que andar a seleccionar pessoas em detrimento de outras por o tempo não ser suficiente. E se a vontade de me ver ou estar comigo é assim tão grande, porque não aproveitarem para fazer uma viagem até ao Porto? É que todas estas pessoas já foram convidadas, e várias vezes, a vir até ao Porto e o número de visitas até hoje foi.... ZERO! É verdade que são 250 km, mas de carro demora-se pouco mais de duas horas e é sempre auto-estrada, a maior parte dela até grátis...

Portanto Helena, e a todos os outros que possam pensar como tu, digo aqui o mesmo que te disse na mensagem: quem puder ver óptimo, quem não puder paciência, não é por isso que me esqueço dessas pessoas.
E a vantagem de ter ficado um bocadinho irritado com isto tudo é simples: aumenta o meu grau de frontalidade. Se alguém tiver alguma solução milagrosa que avise, que eu cá a analisarei... Se alguém quiser ficar chateado comigo por motivos destes, que fique... O que raio posso eu fazer?

E pronto, esta porcaria acabou por me estragar um bocado o final do dia, portanto vou mas é dormir que amanhã será a primeira vez este semestre a ter que passar uma tarde / noite de um fim de semana a trabalhar na FEUP.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Página pessoal

Finalmente fiz uma coisa que já há muito tempo andava para fazer: a minha página pessoal. É quase vergonhoso um aluno que ainda por cima é de informática, chegar ao último ano de curso sem se ter dado ao trabalho de perder umas horas para fazer a sua página pessoal.

Foi preciso haver quase uma imposição por parte do director de curso que, tendo como motivo a preparação dos estágios, sugeriu a elaboração de uma página pessoal que pudesse posteriormente ser consultada pelas empresas. Esta sugestão provocou um frenesim tremendo entre quase todos os alunos finalistas, que já desenvolveram ou estão a desenvolver actualmente a página pessoal.

Aproveitando os dias em que fui passar à Covilhã no último fim de semana tratei de começar a desenvolver a página. Tendo em conta que na sexta-feira fui eu que decidi fazer ponte e que a maior parte dos meus amigos teve aulas / trabalhou, aproveitei o dia da melhor maneira possível, acordei cedinho e, quase de uma assentada, fiz 85% da página, incluindo adaptação do design a usar e decisão de conteúdos, coisa que é sempre uma tarefa complicada.

Procurei não fazer a página com um aspecto demasiado profissional e exclusivamente orientado às eventuais empresas que a poderão consultar, dado que, colocando a questão nestes termos, deixaria completamente de ser a minha página pessoal, coisa que eu de forma alguma não pretendia. Assim, é um bocado de mix, que pode perfeitamente satisfazer os dois motivos que impulsionaram a sua criação.

Nesta minha página pessoal, podem encontrar informação sobre os seguintes temas:
  • uma pequena introdução à página propriamente dita;
  • uma secção sobre mim, que inclui também os meus hobbies e ainda uma galeria de fotos;
  • uma secção dedicada à minha vida académica no secundário e faculdade, bem como o meu Curriculum Vitae;
  • finalmente, uma página com os meus contactos.
Para quem não tiver em mente contratar-me para efeitos de emprego, a menos que esteja interessada no meu percurso académico em termos de resultados obtidos, acho que dispensa perfeitamente a consulta da parte da vida académica. Será sem dúvida muito mais interessante ver as partes relativas à minha vida pessoal propriamente dita e divertir-se um bocado com algumas fotos que tenho na galeria. :)

A página está, actualmente, exclusivamente em português, embora tenha tudo encaminhado e preparado para suportar outras línguas, nomeadamente o inglês (obviamente) e o francês (capricho pessoal). Contudo, não tenho pachorra suficiente para estar a traduzir aquilo tudo, principalmente porque há demasiadas coisas que eu nem sei muito bem como hei-de traduzir...

Os primeiros comentários

Finalmente recebi os meus primeiros comentários no blog! Fiquei bastante surpreendido, mas feliz, quando no sábado passado, em casa do meu primo Jorge, fui ver o email e constatei que tinha dois comentários em dois posts do blog.

Não faço ideia de como essa pessoa conseguiu encontrar o blog, mas a verdade é que conseguiu e sem sequer ter sido preciso eu fazer essa divulgação, o que só prova que a minha teoria até está correcta. Mais tarde ou mais cedo iria acabar por acontecer.

Actualmente, talvez se torne normal que o número de visitas ao blog aumente ligeiramente, já que quem tiver interesse em consultar a minha página pessoal e ler tudo o que está lá, facilmente descobre o link relativo aqui ao meu cantinho pessoal. Mas de qualquer maneira, apesar de não saber se mais alguém lia o blog anteriormente a estes comentários ou não, o mérito vai para quem teve a coragem de o fazer e, principalmente, ser o primeiro a enviar comentários. Obrigado pelos comentários Nuno! :) E ainda te estou a dever uma borracheira por me teres substituído naquela reunião final com os professores de LGP para discutir o trabalho e as notas, e que me evitou uma deslocação da Covilhã até Porto de propósito só por causa da reunião.

Bem, mas agora que o blog já foi oficialmente "descoberto" e com direito a estreia dos no que se refere a comentários, isto aumentará um pouco o meu grau de responsabilidade para com o blog e os seus leitores. É a pressão a aumentar! :)

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Vou-me embora

Calma!!! Não se assustem que eu não me vou definitivamente embora... Não vou fugir!!

Só quero é explicar o motivo pelo qual não voltarão a ver nenhum post novo até à próxima segunda-feira. Ora bem, eu às quartas-feiras não tenho aulas, quinta-feira é feriado e sexta-feira vou fazer gazeta à única aula que tenho... Fazendo as contas, isto dá nada mais nada menos que 5 dias seguidos de fim de semana, que vou aproveitar para ir até à Covilhã.

É óbvio, que com tudo o que tenho para fazer, ainda vou ter que gastar algum tempo lá a trabalhar um pouco, mas sempre dá para relaxar um bocado e preparar-me os tempos árduos que se avizinham brevemente.

Aquela frequência assombrosa de idas a casa no fim de semana no início do semestre, e que inclusive esteve na origem de alguns posts, baixou já consideravelmente. Além disso, esta será muito provavelmente a última ida à Covilhã antes das férias do Natal, portanto acho conveniente ir até lá investigar o que é que aquele pessoal todo quer como prenda de Natal.

Boa continuação de semana e votos antecipados de bom fim-de-semana!

Divulgação do blog

Quem leu os primeiros posts do blog, sabe perfeitamente que eu optei por não divulgar o endereço do blog. Por esta divulgação entende-se nick no Messenger, passar a palavra a colegas, amigos e familiares, assinatura de email com o endereço do blog, etc.

Não quero com isto dizer que o blog é um segredo e que ninguém pode saber da sua existência, caso contrário não estaria eu aqui a escrever e a relatar sobre a minha vida... É claro que quero que venham ler o que escrevo e é claro que quero comentários... Simplesmente optei por não fazer esta divulgação de uma forma tão directa.

Embora ainda não tivesse referido isto, já reparei à algum tempo que o endereço do blog já aparece no Google: basta conhecer obviamente algumas das palavras chave do blog, nomeadamente o título do mesmo, e ter algumas Google skills, ou seja, alguma habilidade de pesquisa para encontrar a informação certa.

Contudo, já dei início ao processo de divulgação, embora de forma muito indirecta. Para os que forem mais curiosos e por acaso calharem a ver a minha página do SiFEUP, têm um link do lado direito para a minha página pessoal. Apesar de a página estar em desenvolvimento, como eu sou absolutamente contra essas coisas do under construction, optei por deixar lá alguma informação básica mas relevante sobre mim, nomeadamente contactos, informação académica e finalmente área pessoal. Nesta área pessoal, está, além do meu endereço de Hi5, o endereço do blog.

Conforme se pode ver, já não é assim tão difícil quanto isso dar aqui com o meu cantinho!

sábado, 27 de outubro de 2007

Vida de estudante

Sei perfeitamente que a minha vida de estudante está prestes a terminar... Eu sei que custa a acreditar nisto, mas não há volta a dar a isto e é um facto... Anos e anos e anos nesta vida de estudante e enfim se vê a luz ao fundo do túnel... Enfim? Quererá isto dizer que estou farto desta vida? Devo entender isto como algo de espectacular e óptimo, o melhor que podia acontecer? Talvez sim, talvez não...

Muitas pessoas dizem "Vida de estudante é que era", "Não há melhor vida que a de estudante" ou "Festas, borgas e diversão"... Não posso fazer julgamentos muito precipitados acerca disto, já que ainda não conheci outro tipo de vida além desta vida de estudante... Se isto me assusta? Se estou preparado para terminar este ciclo e iniciar outro? Portanto, farei este julgamento daqui a uns tempos, tendo a certeza que será um julgamento calmo...
De uma coisa tenho a certeza: por muito que por vezes me possa queixar de trabalhos académicos rascas, das inúmeras noites mal dormidas a trabalhar, das longas horas de estudo para os exames, de tudo aquilo que pode eventualmente ser considerado como a parte má da vida de estudante, durante esta fase acontecem-nos coisas que ficam gravadas para sempre na memória e no coração, que ajudam a definir a nossa personalidade, a nossa pessoa, a nossa existência...

Mas, cada vez mais se nota isso e até acho que se trata de uma necessidade pessoal, não podem existir comodismos. Quero com isto dizer que, actualmente, já não basta ter um canudo na mão e dizer-se "Yey, eu sou o maior e agora tudo está bem" e estagnar ali. O mundo não pará, a sociedade assim o exigiu, mas eu pergunto-me: não faz todo o sentido querer sempre mais e mais? Não é essa afinal uma das características que define o ser humano? Uma busca frustrante para alcançar a perfeição que nunca se atinge, o esticar da corda em busca de mais uns milímetros quando já se têm quilómetros e quilómetros, a procura de mais um bocadinho quando já se tem o suficiente e se está bem?
Não se costuma então dizer que se está continuamente a aprender ao longo da vida e que é impossível saber tudo? Sendo assim, pergunto-me: como é que se pode afirmar ou pensar que a vida de estudante está a terminar? Não faz sentido nenhum...

Como tal, acho que devo reformular a minha linha de pensamentos inicial... Aquilo que está prestes a terminar, é a minha vida enquanto estudante universitário... E mesmo esta, não sei até que ponto isto é verdade, pois não fecho portas e não digo que nunca mais voltarei a por os pés numa universidade para estudar depois de ter terminado o curso... Nunca se sabe e, tal como este mundo, a vida também dá umas quantas voltas de vez em quando...

Para concluir e numa tentativa de clarificar tudo isto, acho que a vida de estudante só termina com a morte. Aquilo que realmente termina, é uma rotina diária de aulas, contacto com professores, estudo para testes e exames, presença numa instituição de ensino, etc. Porque de resto, em vez de ter aulas sentado numa sala a ouvir um professor, as aulas vão passar a ser o dia a dia, os professores vão ser outros, e continuarei a ter uma vida de estudante... Apenas noutras condições!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Reuniões atrás de reuniões

Era para ter escrito este post na sexta-feira passada... Tenho andado um bocado ocupado e quando não estou não me tem apetecido escrever. Mas desta feita é de vez: até já estou a dever uns quantos posts ao blog... É preciso é calma, que eu ainda escrevo tudo o que queria escrever!

Parece incrível, mas em apenas três dias, entre quarta e sexta da semana passada, conseguimos outras tantas reuniões para o trabalho de Engenharia de Requisitos. E também por incrível que pareça, mesmo com três reuniões, há imensas pontas soltas, que devem ser atadas até segunda-feira, já que temos de entregar um documento de visão até essa data.

A primeira com o engenheiro Alexandre Sousa, com quem já tinha trabalhado em LGP, que nos indicou um tema para o trabalho. Esta primeira reunião apenas serviu para se ficar com uma ideia mais geral do projecto, estabelecer prazos, objectivos e restrições.
A segunda reunião, logo a seguir à primeira, aconteceu também ela na Associação Porto Digital, logo depois de nos terem sido apresentadas as Martas. Estas Martas, uma Brandão outra Costa, são nada mais nada menos que duas recém-licenciadas do curso de Ciências de Informação da FEUP / FLUP, que se estão a tornar numa ajuda preciosa no desenrolar do trabalho. Depois daquela primeira reunião mais geral, foram através delas que tivemos mais alguns conhecimentos sobre o projecto em si. Revelaram-se bastante simpáticas e prestáveis em nos ajudar, já que, pura e simplesmente, podiam estar-se nas tintas para um grupo de três alunos que ainda as vai atormentar.
A terceira reunião, marcada precisamente pelas Martas num tempo extremamente curto, ocorreu na Casa do Infante, junto à Ribeira do Porto. Nesta reunião, além da nossa presença, estiveram ainda as Martas e o Dr. Manuel Real, responsável pela Divisão de Arquivo Municipal do Porto, arquivo este que fica precisamente situado naquelas instalações onde à uns séculos atrás viveu o Infante D. Henrique. A título de curiosidade, de referir que este arquivo tem cerca de 11 km de informação! Esta reunião foi bastante interessante, pois além de uma visão geral, permitiu também perceber o contexto e o papel desempenhado pelo arquivo no projecto.

E estou aqui a falar em reuniões e nem sequer disse qual é o projecto! Resumidamente, há uma série de departamentos da Câmara Municipal do Porto que pretendem melhorar a forma como as suas operações a nível de processos são realizadas, pretendendo também efectuar uma desmaterialização e adoptar o formato electrónico para os seus documentos. E, neste particular, verifica-se uma coisa bastante curiosa: cada departamento pediu, desenvolveu e adaptou os sistemas que precisava à sua própria medida e, no final de contas, praticamente ninguém se preocupou em como estes sistemas e entidades se ião integrar e relacionar no seu conjunto!!! Começa-se a perceber um bocado todos os problemas que geralmente se verificam nas Câmaras Municipais deste país...
Quando cada um "olha para o seu umbigo" e apenas se preocupa consigo, dá depois origem aqueles problemas que se andam a ouvir falar em Sistemas de Informação desde o princípio do semestre: falta de integração e de interoperabilidade, aparecimento de ilhas de informação e de automação, etc. Em apenas três reuniões, acho que se ouviu falar mais vezes nestes conceitos do que em todas as aulas juntas até agora!

Por muito estúpido que tudo isto possa parecer, é bastante legítimo uma pessoa perguntar-se como é que se pode dar ao luxo de gastar montes de dinheiro em sistemas e materiais, como é que se pode iniciar algo desta dimensão, com tantas entidades envolvidas, e ninguém se dar ao trabalho de pensar um bocadinho nisto... Como é que ninguém pensa que afinal tudo o que se tá a fazer pode não dar certo, que tudo pode ficar mal relacionado e se tenha de perder bastante tempo a conseguir integrar depois tudo manualmente? Como é que ninguém pensa nos riscos e nas restrições que estão associadas a tudo isto, etc? Sinceramente, não percebo... Por muito que tente, não consigo responder a isto!

Eu sou suspeito falar disto assim nestes termos, já que além de estudante de Engenharia também sou de Informática, mas acho que tudo o que envolve este tipo de abstracções relacionadas com sistemas de informação e software ainda são mal compreendidas por muita gente. Como consequência, depois as coisas não funcionam como se pretende e quem fica mal visto são os engenheiros, principalmente os de requisitos, porque não perceberam as necessidades do cliente. Posteriormente, quando se percebe que afinal algo está e correu de forma não esperada, como já está tanta coisa (mal) feita, não se pode deitar trabalho fora e tenta-se remendar tudo assim meio "às três pancadas". Claro, depois falam-se em derrapagens financeiras, atrasos temporais, mantém-se quase a mesma ineficiência daquilo que já existia antes, entre outros. Pudera!!!

E para que ninguém fique sem perceber o que eu quero dizer com estas abstracções, dou um exemplo bastante mais prático: imaginem o que é, numa obra de construção civil, o responsável da topografia não falar com o responsável pelos cálculos de estabilidade, o engenheiro civil não falar com o arquitecto, o construtor civil e os seus trabalhadores irem "fazendo coisas" sem ligar minimamente ao projecto, e por aí fora! Já estão a perceber onde quero chegar, não já? Deve dar um edifício engraçado, mas acho que devem colocar uma placa na entrada, a avisar as pessoas das condições em que aquilo foi construído, para que uma pessoa possa pensar duas vezes se quer realmente entrar...
Querem outro exemplo? Não faltam possibilidades: casos em que projectos com orçamentos elevadíssimos falham, devido a problemas tais como os americanos usarem um sistema métrico diferente do europeu, por exemplo. Podem rir-se, mas é pura verdade e já aconteceu no passado.

Para os curiosos que quiserem acompanhar o nosso trabalho, aqui fica então o link:
Análise e definição do workflow de digitalização de processos do urbanismo

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Boa escolha ou má escolha? Razoável...

A semana passada, na sequência do Fórum Empresas e, tal como já tinha dito num post anterior, esteve na FEUP um representante da Microsoft, com o objectivo de entrevistar alguns candidatos a futuros estágios em Copenhaga.

Com alguma surpresa, foi enviado um email assim meio à última da hora a pedir currículos em inglês, tendo até o director de curso ficado surpreendido, porque quem tratou de tudo foi a AlumniLEIC e também ele teve conhecimento disto tudo apenas na recta final.

Acontece que se, por um lado, a Microsoft é o sonho a alcançar por muitos engenheiros informáticos, também é verdade que o nome deste gigante assusta um bocado... É verdade que trabalhar num país com o nível de vida da Dinamarca, com aquela cultura nórdica que eu acho fantástica, andar rodeado por aquelas belas dinamarquesa, estar numa empresa de tão grande renome, ganhar um bom salário, enfim... um sem número de coisas boas que são um verdadeiro aliciante para qualquer pessoa! Mas como "não há bela sem senão", o lado negativo consiste em "fugir" da família, dos amigos, ir para um mundo novo bastante mais restritivo, trabalhar forte e feio que nem um escravo, enfim... um também sem número de coisas menos boas. Diga-se que a balança parece estar minimamente equilibrada!

E agora, revelação talvez algo bombástica para muitos, que possivelmente me chamaram de burro e estúpido, que me vão dizer de caras que tomei uma decisão errada... Pois é, não enviei o currículo para a Microsoft... Nem eu, nem cerca de 80 pessoas do meu curso que são finalistas este ano... Segundo me constou de fontes relativamente seguras, apenas cerca de 20 pessoas enviaram os seus currículos conforme pretendido... Estranho não é, como é que é possível não se tentar concorrer para a maior empresa do mundo a nível informático? Falta de auto-estima, falta de ambição... Talvez sim, mas também talvez não... E agora falando da minha opinião: não me considero propriamente preparado para ir directamente para uma empresa deste calibre começar a minha vida profissional. É claro que não diria "não" ao desafio, mas talvez preferisse justificar melhor o mérito de uma eventual chegada a um posto desses.

Isto porque claro, sem querer tirar qualquer mérito às 3 pessoas que foram seleccionadas para entrevista, apenas considero que uma delas tem o perfil que eles procuram: o Quim. É de certeza absoluta das pessoas, se não mesmo a primeira delas, com o melhor currículo do meu ano. E quando digo isto, digo-o sem problemas nenhuns e até nem fiquei muito surpreendido por ele ter sido um dos seleccionados para a entrevista. Já trabalhei algumas vezes com ele e estou em perfeitas condições de afirmar que ele é das pessoas com maior capacidade de trabalho que conheço. E atendendo à vasta experiência profissional que ele tem, acho que foi com naturalidade que foi seleccionado.

Além disso, é a prova de que, contrariamente ao que muitos pensam, a média no nosso curso já não tem o mesmo valor que tinha, e que coisas como a experiência, capacidade de trabalho em equipa, agilidade, facilidade de integração, competências sociais, etc são bastantes mais importantes. Como eu costumo dizer, a média é bastante útil para se poder ter vantagem na escolha das optativas e dos horários...

E de um ponto de vista mais pessoal, aqui ficam os meus motivos para não ter enviado o currículo: primeiro, não tenho grande experiência profissional; segundo, não tenho assim grande média por aí além, apesar de até estar uns furos acima da média geral do curso; terceiro, o meu inglês, particularmente em termos de oralidade, podia ser bem melhor. Pronto, talvez me tenha faltado um bocadinho de auto-estima, confesso... Não me sentia propriamente convicto e confiante para uma entrevista... Seria a primeira entrevista de trabalho e logo com a Microsoft?? Não me parece... Pronto... Medo, falta de auto-estima, de ambição... Chamem-lhe o que quiserem, embora eu não ache que seja propriamente isso... Se há coisa que várias pessoas com quem já trabalhei me foram dizendo ao longo dos tempos, é a minha enorme vontade em trabalhar, o esforço e dedicação que tento colocar sempre naquilo que faço... Portanto acho que seria algo a que me iria habituar, não obstante o facto de poder sentir dificuldades iniciais...

Enfim, mais boas oportunidades hão-de com certeza surgir, pelo que não é por causa disto que vou sentir dificuldades em dormir de agora em diante!

Outra coisa que considero importante: não dou valor apenas a bem materiais, uma boa carreira, muitos zeros à direita na conta do banco, etc. Também considero importante ter tempo para fazer tudo aquilo que gosto, estar com a família, com os amigos, etc. Enfim, de uma forma geral, considero que ter vida própria é também fundamental e é preciso encontrar um equilíbrio, ou seja, desde que já esteja bem na vida, prefiro não trabalhar 13 / 14 horas por dia e sentir-me bem. Comodismo? Falta de ambição? Definitivamente não!!! Diria antes busca da felicidade!!!

domingo, 14 de outubro de 2007

A primeira reunião sobre os projectos

Como prometido no último post, este post será relativo à primeira reunião na EMEF, Empresa de Manutenção de Equipamentos Ferroviários, com o objectivo de clarificar os dois projectos, nos quatro possíveis, que despertaram interesse na equipa de trabalho.

Sem sequer saber exactamente o local da empresa, lá fomos nós tentar descobrir a dita empresa. Sinceramente, mesmo sabendo que o Rui, o condutor, é péssimo em orientação (ele próprio admite que um GPS lhe dava imenso jeito), e com alguma ajuda do Google Maps, não foi propriamente difícil dar com a empresa. Mais que não seja, tínhamos a grande referência de saber que mais ou menos a zona em questão e que tinha obrigatoriamente que ficar perto de linhas de comboio... Ora os comboios não são assim tão pequenos quanto isso para que não se possa dar com eles facilmente!!

Chegados à entrada da empresa, meu Deus, tanta burocracia para nos deixarem entrar!!! Portões abertos, sem cancelas, apenas o berro do segurança de dentro do seu cubículo a fazer-nos parar o carro mesmo à entrada... Mas o que é que eles pensam? Que se nós fossemos com alguma intenção maldosa que íamos parar com um simples berro? É que mesmo que fosse uma cancela ia na frente se as nossas intenções fossem más... Sai o Joel do carro, diz que temos reunião marcada para as 18h, mas não sabe dizer o nome do engenheiro com o qual íamos ter a reunião... Sai também o Tiago, o responsável pela equipa, e volta para trás a pedir um bilhete de identidade... Regressa ao cubículo do segurança com o meu BI, recebe as indicações e finalmente arrancamos. Depressa nos apercebemos que as indicações tinham sido mal interpretadas, portanto voltámos para trás e fomos novamente ter com o segurança, recebemos novas instruções e finalmente chegámos ao local correcto!

Depois, quando alguém se lembra de marcar uma reunião para as 18h, verifica-se que a probabilidade de ainda estar alguém a trabalhar na recepção é reduzida. Como tal, entrámos nas instalações e ficámos algo perdidos, sem saber bem para que sítio nos devíamos dirigir, até que por fim, uma "alma caridosa" que passou por nós nos decidiu ajudar e nos indicou o local que pretendíamos.

Ao chegar perto do local onde teríamos a reunião com o engenheiro, depressa nos apercebemos que ele estava a dar valente descompostura via telefónica a alguém... Mesmo sem saber quem era o desgraçado e quais os motivos, notava-se perfeitamente que a descompostura era séria. Os ânimos lá acabaram por acalmar e deu-se então início à reunião. Apesar daquela primeira impressão do engenheiro, até se pode considerar que ele se trata de uma pessoa séria e sincera. Fiquei com essa boa impressão pelo menos.

Depois de uma breve apresentação, lá começou então a discussão dos dois projectos. O primeiro, aquele que mais me tinha aliciado ainda antes de obter qualquer informação extra, foi aquele que mais me atraiu. Trata-se fundamentalmente de prever os atrasos reais de comboios num determinado momento e verificar qual o impacto em termos de atraso que isso terá nas estações futuras. Pode parecer simples e pode pensar-se que se trata de uma simples propagação de valores através de cálculos matemáticos. Contudo, a parte mais interessante surge através da capacidade que o sistema deveria prever em aprender a calcular os atrasos de uma forma eficiente, de acordo com as várias possibilidades e motivos de atraso, num sentido de ficar cada vez mais inteligente e perfeito a calcular os atrasos, ou seja, minimizando as taxas de erros.

Com o outro projecto, que pouco me tinha atraído quando li os projectos existentes, passou-se precisamente o contrário... Se eu já não tinha gostado muito, passei a gostar ainda menos! Parece o típico trabalho da área de redes, que quem me conhece, sabe perfeitamente que é a área que eu mais detesto a nível de informática... O pior é que, à primeira vista, parece bastante simples a nível de esforço de implementação, pelo que todo o resto do grupo o preferiu e fiquei sozinho a remar contra a maré... Trata-se, basicamente, de um sistema com dois autómatos em cada comboio, que se ligam a um PC dedicado, permitindo assim a recolha remota de dados para o Centro de Controlo, através de uma ligação via GPRS/modem.

Numa tentativa vã de tentar perceber melhor o primeiro projecto, claramente relativo à área de inteligência artificial, percebi que o problema poderia talvez ser resolvido com o recurso a redes neuronais. Acho que é um tema espectacular, principalmente depois de ter feito um trabalho sobre reconhecimento de faces humanas usando este conceito, pelo que ficar com este projecto seria extremamente motivador para mim e poderia mesmo dizer que iria enriquecer o meu conhecimento pessoal com algo de bastante útil. Até cheguei a ir falar com aquela que foi minha professora a diversas disciplinas na FEUP, incluindo a disciplina de Inteligência Artificial, de modo a esclarecer algumas dúvidas que tinha e a tentar encontrar uma solução simples para resolver o problema. Cerca de meia hora a expor e a discutir o problema com a professora Ana Paula Rocha não foram suficientes para depois convencer o resto do grupo a render-se ao primeiro projecto... No entanto, aproveito para agradecer à professora a disponibilidade e simpatia que mostrou em me receber e aturar, num projecto que nem sequer tem nada a ver com a faculdade, apesar de ter sido através do director de curso que esta oportunidade surgiu.

O grupo negou-se e preferiu o projecto de redes por ser mais simples, simplicidade esta da qual eu desconfio muito, já que penso que isto é daquelas coisas que são "mais complicadas do que como as pintam". Depois veremos... Além disso, já que me infiltrei um bocado no grupo, seria mau estar assim a "abandonar o barco", já que fizeram o favor de me aceitar. Além disso, sei perfeitamente que na minha futura vida profissional nem sempre farei o que quero, portanto também é bom que me vá habituando a fazer o que não gosto de vez em quando. Apesar de eu não gostar muito da área, pode ser que consiga tirar do trabalho alguma coisa de proveitoso...

Do meu ponto de vista, trata-se de uma diferença abismal entre os projectos, não só a nível de motivação pessoal, mas também do próprio nível de reconhecimento, das exigências e até mesmo do ponto de vista mental e informático. Em suma, as diferenças são um projecto que é extremamente alto-nível em termos de implementação e que envolve um esforço mental considerável e um projecto que é precisamente o oposto, muito baixo-nível e cujo esforço se baseia no seguimento das regras de protocolos de comunicação... Para me abstrair um bocado da informática e para que o que acabei de dizer possa ser mais facilmente compreendido, faço a pergunta: preferias participar numa investigação científica genética que permitisse um novo avanço na luta contra um cancro ou preferias fazer uma simples colheita de sangue num laboratório de análises clínicas? Eu preferia a investigação científica...

Enfim, a próxima reunião com responsáveis da EMEF é na próxima quarta-feira, pelo que espero sair de lá um pouco mais motivado e com vontade de trabalhar.

sábado, 13 de outubro de 2007

Tanto sobre que falar

Apesar de não postar nada desde o dia 10, dia que dediquei a algumas pessoas que se têm revelado importantes na minha vida, não posso dizer que não se tenha passado nada de especial nestes últimos dias. De facto, até têm surgido bastantes coisas sobre as quais poderia falar, mas como andei um bocado atarefado nos últimos dias, o blog acabou por ficar um pouco à parte, muito embora muitas vezes a minha vontade fosse ir mais tarde para a cama e escrever... Mas como em todos estes dias fui forçado a acordar cedo e ando um pouco cansado, acabei por aproveitar e ir dormir.

Desde terça-feira até quinta-feira decorreu na FEUP o Fórum Empresas, no qual eu participei este ano mais activamente do que nos outros anos, não só porque é último ano de curso e portanto um pouco mais importante, mas também porque é o ano em que não estou sobrecarregado de trabalho como nos outros anos por esta altura. Assisti a sessões durante praticamente todo o dia na terça-feira, tendo assistido a algumas bastante secantes, como por exemplo a primeira, em que o principal orador leu durante uma hora inteira, outras muito interessantes e úteis.
Eu que até me tinha inscrito para ir a uma sessão de encontro com a empresa Softteck, acabei por mudar a minha opção e ir assistir à da empresa GFI Portugal. Além de ter evitado 1h30 de seca da aula de PESI, fiquei bastante impressionado com a GFI. Além de as duas oradoras serem bastante simpáticas e bonitas, devo dizer que a empresa me seduziu bastante. Empresa bastante jovem no que diz respeito à idade dos trabalhadores, com uma cultura muito dinâmica e empreendedora, com várias propostas de estágio muito aliciantes, uma empresa que tem sucessivamente vindo a crescer ano após ano e com alguma independência da casa mãe, a GFI Informatique. Conforme se pode adivinhar pelo nome, trata-se de uma empresa francesa e, apesar de eu sempre ter dito que não gostaria muito de ir trabalhar para França, não fecho portas e confesso que se fosse para uma empresa com esta mentalidade e com estas condições ia a correr!

A quarta-feira, não se tratou apenas de uma data especial para as pessoas que referi no post anterior: talvez até tenha sido, de entre os últimos dias, aquele em que se passaram mais coisas! Eu já sabia que ia estar todo o dia ocupado, portanto tratei de escrever o post anterior véspera, mas já depois da meia-noite, claro!
Logo ao início da manhã de quarta, lá fui eu com o Telmo até à bonita cidade de Braga. Ele foi comprar uns bilhetes para um concerto no Theatro Circo em Braga e, como não tinha companhia, perguntou-me se queria ir com ele. Confesso que estive um bocado indeciso, principalmente por razões económicas, já que isso implicaria gastar algum dinheiro extra que não estava a contar gastar... Mas como era uma data especial e como já à muito tempo que não ia a Braga, lá acabei por aceder.
Cheguei à estação de S. Bento no Porto uns bons minutos antes da hora combinada e portanto decidi ir logo comprar os bilhetes para ir adiantando serviço. Primeira surpresa: não era necessário indicar as horas das viagens por se tratarem de comboios urbanos, já que mesmo assim pensava que seria sempre necessário indicar as horas das viagens... A segunda surpresa foi... o preço dos bilhetes! Pois é, eu que pago mais de 11 euros por viagem do Porto para a Covilhã, fiquei extremamente surpreendido por apenas me pedirem 8 euros por duas viagens de ida e volta Porto-Braga!!! Fantástico, se eu soubesse que o preço era tão em conta, talvez até já tivesse ido até lá mais vezes! É estranho, já que o preço mínimo do Metro do Porto, mesmo que seja entre duas estações seguidas, é de 0,85€, portanto quem é que se lembraria de imaginar que para Braga seria tão barato? E estou feliz da vida, já que fiquei a saber que Porto-Aveiro é o mesmo preço, também a apenas 2 euros!

O Telmo enfim lá acabou por aparecer e fomos no comboio das 9h45, tendo a viagem demorado cerca de uma hora. É uma viagem que se faz bem, embora tenha como grande desvantagem o facto de parar vezes e vezes sem conta... Chegados a Braga, constatei imediatamente que a estação nada tem a ver com as tradicionais estações de caminhos de ferro: uma estação com aparência bastante moderna e que vista de fora mais parece um prédio de escritórios. Fomos então directos ao teatro, sempre apreciando a beleza do centro da cidade, marcada por algo que no Porto não se vê tanto: comércio em pequenas lojas, ao contrário dos shoppings do Porto, embora muitas dessas lojas fossem aquelas que geralmente se encontram dentro dos grandes shoppings. Outro aspecto positivo: em Braga os carros pararam sempre para me deixar atravessar na passadeira, sem que eu tivesse que dar a primeira investida!!! Pode parecer estranho dizer isto e até é uma contra-ordenação grave não respeitar as regras de trânsito para com os peões, mas a verdade é que no Porto se alguém vê uma pessoa numa passadeira à espera para atravessar, ainda se acelera mais...
Depois de comprados os bilhetes, fomos então almoçar a um café do século XIX, o Café Vianna (tem mesmo dois "n", não é erro...), café com algumas modernices, como as luzes de néon cor-de-rosa, mas com aspecto relativamente bem preservado e mantendo todos os traços gerais de um café tão antigo. Depois de almoço, fomos rapidamente para a estação, numa tentativa falhada de apanhar o comboio das 12h30, que perdemos por 4 minutos: sem stress, esperámos tranquilamente pelo comboio seguinte, às 13h08. Chegados a S. Bento, metro para o IPO, ida para mais sessões do Fórum Empresas. E para concluir o dia em beleza, primeira reunião na EMEF, Empresa de Manutenção de Equipamentos Ferroviários, reunião esta que ainda durou bastante tempo (sobre este assunto falarei mais em pormenor noutro post). Cheguei a casa estafado, mas mesmo assim ainda deu para ir adiantando a reflexão sobre uma das aulas de SINF da semana anterior.

Na quinta-feira, grande maneira (ou não) de começar o dia: aula de SINF logo às 9h! Que aulas tão secantes, que modo de avaliação tão secante... Onde é que já se viu uma avaliação ser inteiramente baseada em resumos, sobre as aulas, sobre artigos, sobre capítulos de livros que o professor dá para ler... E o pior de tudo, é que ainda por cima as aulas são dadas a ler esses tipos de materiais... Preferia sem dúvida nenhuma fazer uma ou duas directas a fazer um trabalho do que ter uma avaliação destas...
Depois de almoço, voltei às sessões do Fórum Empresas: a primeira, sobre como fazer se deve preparar uma ida a uma entrevista de trabalho; a segunda, sobre inovação e empreendedorismo tecnológico, na qual estiveram presentes representes da Microsoft e da Yahoo Europe.
Acabada a sessão, fui para a última aula do dia, jantei e quando cheguei a casa ainda estive a acabar o que tinha começado sobre SINF no dia anterior, até que fui dormir mais uma vez estafado.

Hoje (sexta-feira, apesar de já ser sábado), tive que ler outro artigo, desta vez para ERSS (outra aula daquelas secantes...), e de tarde tive que preencher, juntamente com os meus dois colegas de grupo, um template em inglês sobre o dito artigo. Fui lanchar e socializar um bocado, fui para a aula de MADS e assim se passou o dia, que será certamente finalizado quando der por terminado este post... ou seja, agora!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Um dia importante!

Apesar de hoje ser um dia em que se vão decidir algumas coisas importantes para o meu futuro próximo, quero utilizar este post apenas para desbravar caminho a um tema específico sobre o qual nunca falei antes: escrever sobre algumas pessoas que têm sido importantes na minha vida e sobre as quais o dia de hoje assume um significado especial. Quanto a todas as outras coisas que teria para escrever hoje, perdem um bocado o significado face ao que tenho para escrever, portanto ficam para outro dia.

A primeira pessoa, trata-se de alguém que entrou na minha vida à 17 anos: trata-se da minha irmã, que faz precisamente hoje anos! Ainda me lembro de algumas conversas que tive com os meus pais sobre preferir um mano quando ainda nem sequer se sabia se seria menino ou menina, conversas essas que rapidamente mudaram de ponto de vista quando soube que afinal era uma rapariga... Ainda bem que foi menina! Lembro-me perfeitamente do quão ruim ela era quando era pequena, das inúmeras zaragatas, das discussões que acabavam sempre em bem por si mesmas ou com um par de berros da minha mãe, de todos os momentos bons e brincadeiras, etc. A verdade é fomos crescendo e hoje é sempre bom recordar os melhores momentos. E tudo o que eu poderia escrever aqui hoje, seria claramente insuficiente para contar tudo.
Sei perfeitamente que a miúda me adora e me vê como um exemplo a seguir, o que me deixa bastante orgulhoso. Portanto, quero retribuir e dizer-lhe também neste dia tão especial para ela que também a adoro e desejar-lhe um óptimo dia de aniversário, tudo de bom e muitas felicidades. Apesar de estar a praticamente 2000 kms de distância e, obviamente, não poder estar com ela neste dia tão importante, hoje ainda vou pensar mais em ti do que nos outros dias manita! Muitos beijinhos de PARABÉNS Maura!!!

Curiosamente, neste mesmo dia, mas em anos diferentes, uma pessoa que eu conhecia à menos de um mês, tornou-se meu padrinho de curso e o meu melhor amigo. Poderia dizer um dos melhores, já que é um pouco injusto e uma tarefa bastante ingrata e díficil eleger uma pessoa como o the special one no que diz respeito a amizades. E, felizmente, posso dizer que ainda tenho alguns outros amigos que consideraria seguramente como grandes candidatos a esse lugar, mas o Telmo é seguramente alguém que conseguiu chegar a esse patamar e marcar o seu lugar. Não quero com isto discriminar todos os outros grandes amigos que tenho, agradeço imenso estas amizades e até digo que cada uma destas pessoas conquistou o seu espaço e é especial para mim. Não são muitas as pessoas que alguma vez conseguiram atingir este nível, portanto podem também sentir-se um pouco especiais. Mas há coisas que são como são e não há volta a dar, pelo que acho que se me perguntassem de caras "Quem é o teu melhor amigo?" eu responderia sem pensar: o Telmo!!!
Tudo começou num concurso logo nos primeiros dias depois de eu ter vindo estudar para o Porto. Um concurso de pronuncia, no qual participaram além de mim, a Sara e o Felipe. Um beirão, uma alentejana e um brasileiro, todos a dizer a palavra "dentes"... Que concurso mais estúpido podem alguns dizer, realizado numa fila de cantina e um bocado embutido numa espécie de mini-praxe, para ver qual dos três dizia a dita palavra da maneira mais engraçada. Segundo o júri, que foi o Telmo, ganhei eu e foi com isso que ele reparou num caloirinho entre tantos outros... Até que apenas uns dias depois, algures na fila do bar da biblioteca da FEUP, numa conversa sobre o modo de como escolher o padrinho, eu lhe perguntei se queria ser o meu padrinho. Um afilhado extremamente precoce, mas diga-se que também foi um padrinho precoce... Pelo menos não foi como muita gente, que a uns dias antes da Queima se lembra que ainda não tem padrinho para lhe impor insígnias e decide escolher alguém assim no meio do nada!
E pronto, 4 anos já se passaram, pode-se dizer que a nossa amizade foi crescendo ao longo do tempo e, como é natural, teve momentos bons e outros menos bons, mas o importante é que não me arrependo absolutamente nada daquilo que disse no bar da biblioteca e que tenho no Telmo um verdadeiro amigo!

Apesar de as duas pessoas que referi acima assumirem um destaque bastante maior na minha vida, não quero deixar de dar também os parabéns à Andrea, uma rapariga que conheço desde os velhinhos tempos pré-primária e que tenho em conta como uma boa amiga, do mais honesta que pode haver e bastante simpática! Parabéns Andrea!!!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ausência prolongada: a explicação

Apesar da notória diminuição da frequência com que tenho vindo ao blog fazer novos posts, isto não significa que tenha deixado morrer o blog ou que esteja para desistir dele. Conforme disse inicialmente, existem alturas em que não tenho grande tempo ou não me apetece tanto escrever.
Neste caso, o que se passou desde o último post foi que quarta-feira saí para ver os jogos da Liga dos Campeões e quinta-feira fui tomar café com o David à noite. Como depois sexta-feira aproveitei o fim de semana prolongado e fui até à Covilhã, acabei por não poder escrever mais nada, já que lá não tenho acesso à internet.

Depois do último post, em que referi algumas parcerias entre a faculdade e empresas, continuam a chover no email várias propostas de emprego ou realização de projectos, o que é excelente para pessoas como eu que se encontram no último ano de curso. Além de enriquecer currículo, ganham-se uns trocos e, acima de tudo, ganha-se bastante experiência a nível profissional, o que é óptimo. Uns minutos depois de ter chegado ao Porto hoje, ainda nem sequer tinha chegado à Avenida dos Aliados para apanhar o metro, e recebo uma chamada do Tiago a perguntar se tinha disponibilidade para entrevista na quarta-feira de tarde. Na semana passada, a EMEF-CP pediu ao director de curso do MIEIC equipas de 3 a 5 elementos para a realização de quatro projectos, pelo que consegui integrar uma das equipas, estando agora à espera de novidades, tal como os restantes colegas.
Tinha pensado em inscrever-me num curso de inglês, para corrigir alguns erros e, principalmente, melhorar a oralidade, mas agora ficou tudo em stand-by. É necessário dosear bem o esforço e o tempo não estica, portanto é necessário fazer alguns sacrifícios: se a minha equipa for escolhida para um dos projectos, o inglês fica de parte para já. É algo que se pode fazer em qualquer altura com mais facilidade, embora eu não descarte de modo nenhum este objectivo, até porque desejo ter algumas experiências internacionais e o inglês é factor determinante para isso.

Quanto ao fim de semana, de referir que foi mesmo impecável, apenas com duas partes menos boas. A primeira parte má foi o facto de não ter podido abalar logo na quinta-feira depois da aula de TQSO, já que só saí às 20h. O carro dá muito jeito, mas estou convicto que faltam apenas uns meses até esse momento chegar e lá para o Natal devo ter uma óptima prenda se tudo correr bem. A segunda parte má, e quem me conhece bem sabe que por vezes eu sou um autêntico ressabiado e sempre insatisfeito, tem a ver com problemas de canalização lá em casa, que ainda estão por resolver... Pois é, foi a quarta vez que fui a casa depois das férias e continuo com o problema por resolver!!! Desta vez até tinha combinado com o canalizador uns dias antes de ir à Covilhã para não haver surpresas: "Sábado antes de almoço vou lá", disse-me o canalizador. Sexta-feira deitei-me cedo para também acordar cedo sábado, não fui ver os meus avós como de costume ao sábado de manhã, tive de andar a improvisar um almoço e esperei até às 16h e o mentiroso não apareceu... Incrível, não acham que desta vez tive motivos suficientes para ter ficado tão chateado? Preferiria que ele me tivesse dito de caras "Não posso" ou "Não me apetece ir lá" ou que tivesse inventado a desculpa mais esfarrapada do mundo e tivesse logo dito que não ia lá, já que pelo menos evitava ter ficado lá à espera fechado, em vez de ter aproveitado melhor. Conclusão disto: não quero saber mais daquilo e o meu pai quando vier no Natal que resolva o assunto!

Um facto positivo de realce é a maior aproximação dos meus amigos: houve alturas em o pessoal se unia bastante, outras em que cada um ia para seu lado e agora todos se estão a juntar mais novamente. É interessante verificar que apesar de alguns deles namorarem, não se afastam dos outros e, pelo contrário, integram as namoradas no grupo, criando-se um ambiente de ainda maior divertimento. Gostei!

Para finalizar, devo dizer que hoje "quase me apaixonei". E coloco as palavras entre aspas já que, para mim, parece um bocado ilógico dizer isto desta maneira. A palavra apaixonar é demasiado forte para poder ser aplicada e usar a expressão "quase me apaixonei" é um bocado parva, já que num caso destes não há um quase: ou é sim ou é não! Explicando isto melhor: já há muito tempo que considero duas raparigas da minha terra, curiosamente da minha idade e que andaram comigo na escola primária, duas das raparigas mais bonitas que conheci até hoje. Não querendo com isto colocá-las no céu, nem denegrir não só as restantes que andaram comigo na escola nem todas as outras que conheço, não é preciso ser nenhum génio para perceber que falo da Lídia e da Liliana... Pois bem, não querendo estabelecer nenhum top, hoje vi uma rapariga, da qual nem sequer sei o nome, mas que me chamou a atenção (e de que maneira!) pela sua beleza... Entrou no autocarro em Viseu e saiu em Albergaria, provavelmente para o autocarro de ligação à cidade de Aveiro, onde deve estudar... Uns olhinhos verdes maravilhosos, um cabelo castanho nem muito escuro nem demasiado claro, uma pele morena mas sem estar tostada do sol, roupa bastante prática e simples, mas com um decote que me fez esbugalhar os olhos... Enfim, seria caso para dizer "Tudo no sítio"... Felizmente, apesar de reconhecer e admitir quando acho que uma rapariga é bonita sem problema nenhum, sou contido nas minhas acções e não tenho aqueles hábitos de precisar de um babete, de dar pontapés por baixo da mesa ou cotoveladas, nem começar logo a dizer "Tchiiii, que gaja tão booooaaa!!!". Confesso que lancei uns quantos olhares bem atrevidotes, fiz olhinhos e ainda esbocei uns sorrisos, mas foi tudo... Mas de facto, tenho de confessar que já algum tempo que não me sentia assim ao ver uma rapariga e que fiquei mesmo muito impressionado.

E pronto, dou por concluído este mini-resumo, num post grande, sobre o que se tem passado nestes últimos dias e sobre os quais não tive oportunidade de escrever.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Conjugação académica / empresarial

A conjugação e estreita relação existente entre a FEUP e o meio empresarial é de salientar. Já não bastam iniciativas como a Bolsa de Emprego, Feira de Emprego, entre outras, e esta relação ainda é estimulada no decorrer do próprio curso, especialmente nos últimos anos de curso.

É verdade que a vida de estudante está quase no fim e, por isso, muitos dos trabalhos de faculdade até exigem a colaboração com empresas. Aconteceu assim em Gestão de Empresas e em Laboratório de Gestão de Projectos (LGP), tendo trabalhado com uma empresa da Sonae.com, a Optimus, e com a Associação Porto Digital, respectivamente.
Apesar de o primeiro trabalho ser de pesquisa e não ser propriamente um trabalho a desenvolver para a empresa, deu para ter uma primeira abordagem e perceber que nem tudo são rosas. Encontrar uma empresa disposta a colaborar foi complicado e o meu grupo levou com a porta na cara algumas vezes. Mesmo tendo conseguido a Sonae.com, o apoio que nos foi prestado poderia ter sido infinitamente melhor. Mas o que interessa é que mesmo assim conseguimos fazer um bom trabalho final.
Já quanto ao trabalho para a Associação Porto Digital, resta dizer que foi completamente diferente. Realizado na disciplina com a fama (bastante correcta) de ser aquela que mais trabalho dá em todo o curso e sendo a sua principal disciplina mais importante, foi já necessário desenvolver um produto concreto para um cliente, ter reuniões com representantes do cliente, chegar a consensos, suportar e saber resolver as várias discussões internas que surgiram durante o trabalho, lidar com situações de stress e prazos de entrega apertados... Foi algo bastante mais perto daquilo que nos espera depois do curso, ainda que com a "protecção" da disciplina em questão.

Chega-se ao 5º ano e novamente são pedidos trabalhos em colaboração com empresas em algumas disciplinas. Apesar de em LGP me ter sido imposta a Associação Porto Digital, gostei da forma como tudo correu pelo que decidi agora, juntamente com o meu grupo, fazer apelo a esta mesma associação, para obter um sistema de informação que necessite de elaboração exaustiva de requisitos. Obtive resposta muito animadora e o projecto é também ele ambicioso, envolvendo ainda quatro divisões da Câmara Municipal do Porto.
Também noutra disciplina deste semestre, é exigida a selecção de uma empresa, de modo a preparar um trabalho sobre a estratégia adoptada por uma empresa de acordo com o seu sistema de informação.

Não tenho consciência exacta do que se passa nas outras faculdades da Universidade do Porto e até mesmo nas restantes a nível nacional, mas sem dúvida nenhuma que posições destas são bem vindas e que deveriam ser exemplos a seguir por todas as instituições.

domingo, 30 de setembro de 2007

Fim de semana (im) produtivo

Este fim de semana, apesar de ainda faltarem algumas horas para terminar, reflectiu na perfeição aquilo a que se pode chamar de completamente improdutivo.

Ter aulas até às 20h na Sexta-feira é do pior que pode haver... Depois da aula fui jantar com o Rui ao Campus S. João e, ainda por cima, comida plástica: McDonalds... Apanhei boleia com ele para casa e quando me estava a preparar psicologicamente para começar de forma produtiva, isto é, acabar de ler o capítulo chato que o professor tinha pedido para ler, recebo uma mensagem do David a perguntar se queria ir tomar café... Pronto, foi logo tudo desencaminhado... Não é muito meu hábito fazer as coisas assim, mas quando ainda não se tem nada para fazer em concreto, a minha organização parece um castelo de cartas: é destruída em menos de nada...
Quando regressei do café, reparei que tinha acabado de sacar os primeiros episódios da terceira temporada de Grey's Anatomy. Ideia fantástica para se ter à uma da manhã: ver os episódios!

Deitei-me às 4 da manhã e, consequentemente a ter-me deitado tão tarde, acordei apenas ao meio-dia no Sábado. Ver o email, ler as principais notícias do dia, arranjar-me, tomar o pequeno-almoço, etc e passava já um pouco das 15h quando recebi uma mensagem do Telmo a perguntar se queria ir ter com ele e com mais uns amigos ao Café Progresso, na baixa do Porto. Acabei de almoçar e por lá apareci, para passar uns bons momentos. Chega-se a hora de jantar e fui para casa, à espera que o David me fosse buscar, já que tínhamos combinado ir ver o Benfica-Sporting a algum lado. Vi o jogo, regressei a casa e em vez de ler o que tinha para ler, comecei a deambular pela internet. Quando dei por mim, já não tinha vontade nenhuma de ler e fui para a cama.

Mais uma vez, dormi a manhã toda e de tarde deu-me um daqueles ataques de preguicite aguda... Fiquei deitado na cama em pijama e, com o quarto num estado algo caótico, fiquei a ver televisão, coisa que até nem é meu hábito... Às 17h lá comecei a reagir a este estado e fui tomar banho, arrumei o quarto a fundo e fui fazer o jantar. E agora finalmente a minha produtividade está a subir: estou a fazer um pequeno intervalo, já que acabei de ler as 8 páginas do artigo de ERSS e ainda me falta acabar a leitura no que diz respeito aos livros de Sistemas de Informação.

Certamente que não estou com saudades daqueles tempos de trabalho intenso, mas uns trabalhos para entregar brevemente já faziam alguma falta, para eu poder ganhar ritmo outra vez... Que estas leituras, como é tão pouca coisa e há bastante tempo para o fazer, nem dá vontade de ler e vai-se adiando, adiando...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Foi milagre...

Mais uma estreia absoluta relativamente a temas... Pois claro, eu gosto muito de desporto e adoro futebol em particular, portanto mais cedo ou mais tarde ia acabar por escrever um post sobre este assunto.

Quarta-feira passada foi dia de Taça da Liga, competição a decorrer pela primeira vez em Portugal, que a meu ver serve apenas para "encher chouriços" e é uma tentativa de cópia muito mal sucedida do que acontece noutros campeonatos de maior prestígio que o português...
Nos campeonatos que podem ser campeonatos considerados como "a sério", existem 20 equipas no total... E em países como Espanha ou Inglaterra, dois dos mais prestigiados campeonatos do mundo, existe ainda esta competição que foi recentemente introduzida em Portugal, a meu ver muito mal introduzida mesmo... Já só eram 18 clubes na divisão principal e ainda foram reduzir para apenas 16, em vez de terem aumentado para 20 como acontece por essa Europa fora... E ainda por cima, trata-se de uma competição que não tem nem de longe nem de perto o mesmo prestígio que tem nos outros países...
Resultados disto: o campeonato ficou mais pobre e as equipas portuguesas ditas "grandes" não dão a menor importância à competição, face aos objectivos mais ambiciosos que têm nas restantes... Conclusão, acabam por jogar só quase com jogadores suplentes e reservas, praticam um mau futebol e se a coisa correr bem e ganharem, óptimo; caso corra mal, ninguém se importa... Isto explica talvez o porquê de quase todos os jogos desta última eliminatória terem acabado empatados e com necessidade de penaltis...

E agora que já dei a minha opinião acerca desta competição, resta-me explicar o porquê do título deste post, que até era para ser inicialmente Foi milagre... ao quadrado!, não fosse a minha vergonha pelo que aconteceu... Continuem a ler, que mais abaixo já vão perceber porquê...

O primeiro significado deste "Foi milagre..." refere-se à equipa do Fátima, cidade com grande tradição religiosa no país e também muito conhecida a nível internacional por este motivo, equipa esta que derrotou o super-poderoso FC Porto, que ainda não perdeu nenhum jogo para o campeonato esta época. Custou a engolir, esta derrota e sendo eu do SL Benfica, nada me deu mais prazer no dia seguinte que chatear um bocado os meus amigos portistas mais ferrenhos.

O segundo significado deste milagre, refere-se ao jogo do meu Benfica... Que exibição miserável, a justificar claramente o porquê de ter estado a perder durante quase todo o jogo e que só por um autêntico milagre, ou melhor, um autêntico cegueta, se conseguiu apurar para a eliminatória seguinte quando já ninguém estava à espera.... Uma bola que foi violentamente rematada de longe por um jogador do Benfica, numa atitude de quase desespero e que embateu na cabeça de um jogador adversário, foi vista pelo árbitro auxiliar como tendo embatido na mão do jogador... Penalti assinalado e convertido em golo, empate de uma forma vergonhosa em período de desconto de tempo e com o jogo quase a terminar, desempate em grandes penalidades e... vitória do Benfica...

Todas as equipas são beneficiadas e prejudicadas, umas mais que outras obviamente, mas este caso teve maior impacto por se tratar de um jogo de eliminação directa, sem qualquer possibilidade de recuperação e onde um erro destes se paga caro. Mesmo assim, parabéns ao árbitro, que teve a dignidade de assumir o erro e apresentar um pedido público de desculpas à equipa derrotada.

E por não ter gostado da exibição da minha equipa e por considerar que nada fez para ganhar o jogo durante os 90 minutos, fui obrigado a repensar o título do post, já que poderia indicar que o que mais me interessa são os resultados. É verdade que os resultados me interessam, mas gosto ainda mais da verdade desportiva, seja ela a favor ou contra a minha equipa. Portanto, não consigo compreender como é que a FIFA e a UEFA, entidades máximas do futebol a nível mundial e europeu respectivamente, e perante um desporto que movimenta milhares de milhões de euros por ano, continua tão retrógrada face à utilização de tecnologias e outros meios de auxílio aos árbitros, tal como acontece no râguebi, por exemplo. É verdade que errar é humano e é necessário desculpar um árbitro por muitas vezes avaliar mal um lance... Mas porque não possibilitar a correcção imediata desses erros ou eventualmente desfazer potenciais dúvidas quanto à forma de ajuizar um lance? Não consigo compreender...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Incompetência, gatunagem e línguas grandes...

Neste momento, estou muito mas mesmo muito ressabiado e até bastante mal-disposto... O dia já começou a correr mal, piorou durante a manhã, melhorou um pouco à tarde e agora à noite atingiu um mínimo absoluto...

Já não bastava ter acordado meio assustado e com apenas 4 horas de sono na última noite, ainda tive que andar à pressão a limpar água dentro de casa antes de vir para o Porto. Isto porque o incompetente do canalizador, que não pode ter mesmo outra designação além de muitíssimo incompetente, voltou a não me ir arranjar a fuga de água que tenho em casa desde, imagine-se bem, Julho... É incrível!!! Já tinha tido um problema, exactamente no mesmo sítio, em Novembro. Na altura ficou arranjado e disse-me que era devido à dilatação dos tubos de água quente... Em Julho, com o calor que está e em que um gajo toma banho com água praticamente fria, volta a acontecer o mesmo problema exactamente no mesmo sítio... Arranja-me aquilo e apenas 3 dias depois, novamente o mesmo!!! Fui de férias sem ter o problema resolvido, voltei e ele esteve de férias nos dois primeiros fins de semana que fui a casa e neste último nem sequer me atendeu o telemóvel... Melhor solução: tomar banho sem me servir de água quente, já que supostamente com a torneira da água quente fechada não existiria qualquer fuga... Qual não é o meu espanto hoje quando verifico que mesmo assim, agora até nos canos de água fria vasa água... Isto numa casa que ainda nem 6 anos tem...

À conta deste trabalho de limpeza completamente inesperado, não tive tempo de tomar o meu saudável pequeno-almoço de cereais, já que tinha combinado com a Magda esperar por ela ao cimo da minha rua, para ter boleia para a Central de Camionagem da Covilhã, e estava quase na hora em que tinha de sair de casa para não me atrasar... Apenas bebi um galão e comi um croissant misto antes da viagem, um pequeno-almoço muito aquém daquilo a que estou habituado. Ainda por cima fui roubado: onde é que já se viu pagar 2.50€ por apenas isto? Tinha que vir servido em louça de cristal e com alguém a dar-me o comer à boca para eu não ter trabalho nenhum...

Para o dia continuar a correr mal, juntou-se também o autocarro à festa: chega atrasado à Covilhã, vai pelos caminhos mais longos e indirectos na Guarda, Viseu e Porto, chegando mais de meia hora atrasado... E os autocarros da Rede de Expressos que até costumam ser certinhos e cumprir religiosamente horários... Mas a minha frustração é maior porque com um pequeno-almoço tão fraquinho rapidamente me deu a fome... Ainda só tinha passado Viseu e já tinha o estômago a dar horas; em Albergaria já ia literalmente a morrer de fome e ainda estava a uns bons 40 km do Porto quando comecei a sentir umas pontadas horríveis na barriga... O resto da viagem foi uma verdadeira agonia. Comecei a ficar mal-disposto e acho que se tivesse um espelho comigo, devia estar tão branco como a rapariga com aspecto light gothic que ia sentada ao meu lado. Com um pequeno-almoço tão medíocre e à tanto tempo sem comer só podia mesmo ficar assim... Nem dormir durante a viagem consegui, coisa que geralmente acontece sempre, mesmo quando durmo o suficiente: ajuda a passar o tempo...

E depois de chegar finalmente ao Porto, ainda tive que alombar com o portátil e o saco de viagem desde a Batalha até à Avenida dos Aliados, apanhar o metro para Salgueiros e finalmente comer quando cheguei a casa... Fiquei um pouco melhor e ainda tentei dormir um bocado... Mas a minha sorte não tinha voltado... O prédio anda em obras e estar constantemente a ouvir martelos pneumáticos e gajos às marteladas às paredes em cima de andaimes que chegam até ao 7º andar são mais que suficientes para ninguém conseguir dormir... Mas pronto, ajuda sempre estar de barriga cheia e a boa disposição lá acabou por regressar.

Falei durante meia hora com a minha mãe ao telefone, o que também é sempre bom, fui para a a única aula do dia às 17h, que por acaso até acabou quase 1h30 mais cedo e que foi óptimo para ir para casa mais cedo.

Como isto das aulas anda tudo a meio gás ainda, não estava a fazer nada de especial e comecei a ver uns vídeos de comédia no youtube, à procura do episódio de Gato Fedorento que recomeçou ontem. É incrível, mesmo estando a gostar e a rir com o que estava a ver, dormitei sentado desconfortavelmente na cadeira em frente ao computador... E estava quase a ir para a cama, quando aparece a minha irmã a falar comigo no Messenger... E quando uma notícia que ainda a semana passada era óptima, que ainda agora é óptima e será sempre óptima independentemente do que aconteça, despoletou em mim este ressabianço todo que hoje armazenei em mim e que tinha resistido a libertar... Isto porque, em todo o lado há línguas tão grandes, mas tão grandes, que parece que dão a volta ao mundo e não conseguem manter os seus donos calados... E o pior de tudo é quando essas línguas pertencem a pessoas que não são família, não são amigos, não são ninguém propriamente relevante mas que parece que os torturam se não se meterem em coscuvilhices e na vida dos outros... Há coisas que só se devem divulgar nas alturas apropriadas, mas como este mundo é tão pequeno e há sempre alguém a meter o nariz na vida dos outros, conseguem descobrir coisas que acontecem a praticamente 2000 km daqui... Estas pessoas deviam era tornar-se detectives... Era sucesso garantido de certeza!

Bem e com isto tudo está dada a resposta ao post anterior... O recorde vai mesmo ficar em 3 fins de semana consecutivos a ir a casa! Já está mais que decidido que não vou a casa para a semana e ainda estou a equacionar se vou daqui a duas semanas, no fim de semana prolongado que envolve o feriado do 5 de Outubro. O melhor é deixar assentar bem a poeira primeiro, evito os banhos de água fria, poupo dinheiro e tempo em viagens, etc. Não vou revelar o que aconteceu, precisamente porque era algo que não se devia ter dito já... Não que fosse segredo absoluto ou que disso dependesse algo, mas seria preferível que tivesse acontecido de outra maneira.

Enfim, foi o primeiro post verdadeiramente amargo, mas todos temos dias menos bons e este para mim foi definitivamente um deles. Sinto-me um pouco mais aliviado por ter libertado isto tudo de mim, mas mesmo assim ainda vou dormir com um nó atravessado na garganta, que ainda não quis descer... Mas da maneira que estou cansado, desconfio que isto será como nos tempos de grande sobrecarga de trabalho e poucas horas de sono: é cair na cama e quase instantaneamente fico a dormir que nem um anjinho.

E deixo só duas mensagens que me enviaram à já 4 anos atrás em momentos maus e das quais nunca me esqueci:
  • Quando sentires que tudo te corre mal, que todo o mundo está contra ti, olha pró céu, abre os braços e grita "Fodas!!! Puta que pariu esta merda!!!" (Ana)
  • It's gonna be a brighter day! (Telmo)
A primeira liberta raiva e alivia bastante e a segunda dá optimismo... Se não estão convencidos, façam a experiência!!!