segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ausência prolongada: a explicação

Apesar da notória diminuição da frequência com que tenho vindo ao blog fazer novos posts, isto não significa que tenha deixado morrer o blog ou que esteja para desistir dele. Conforme disse inicialmente, existem alturas em que não tenho grande tempo ou não me apetece tanto escrever.
Neste caso, o que se passou desde o último post foi que quarta-feira saí para ver os jogos da Liga dos Campeões e quinta-feira fui tomar café com o David à noite. Como depois sexta-feira aproveitei o fim de semana prolongado e fui até à Covilhã, acabei por não poder escrever mais nada, já que lá não tenho acesso à internet.

Depois do último post, em que referi algumas parcerias entre a faculdade e empresas, continuam a chover no email várias propostas de emprego ou realização de projectos, o que é excelente para pessoas como eu que se encontram no último ano de curso. Além de enriquecer currículo, ganham-se uns trocos e, acima de tudo, ganha-se bastante experiência a nível profissional, o que é óptimo. Uns minutos depois de ter chegado ao Porto hoje, ainda nem sequer tinha chegado à Avenida dos Aliados para apanhar o metro, e recebo uma chamada do Tiago a perguntar se tinha disponibilidade para entrevista na quarta-feira de tarde. Na semana passada, a EMEF-CP pediu ao director de curso do MIEIC equipas de 3 a 5 elementos para a realização de quatro projectos, pelo que consegui integrar uma das equipas, estando agora à espera de novidades, tal como os restantes colegas.
Tinha pensado em inscrever-me num curso de inglês, para corrigir alguns erros e, principalmente, melhorar a oralidade, mas agora ficou tudo em stand-by. É necessário dosear bem o esforço e o tempo não estica, portanto é necessário fazer alguns sacrifícios: se a minha equipa for escolhida para um dos projectos, o inglês fica de parte para já. É algo que se pode fazer em qualquer altura com mais facilidade, embora eu não descarte de modo nenhum este objectivo, até porque desejo ter algumas experiências internacionais e o inglês é factor determinante para isso.

Quanto ao fim de semana, de referir que foi mesmo impecável, apenas com duas partes menos boas. A primeira parte má foi o facto de não ter podido abalar logo na quinta-feira depois da aula de TQSO, já que só saí às 20h. O carro dá muito jeito, mas estou convicto que faltam apenas uns meses até esse momento chegar e lá para o Natal devo ter uma óptima prenda se tudo correr bem. A segunda parte má, e quem me conhece bem sabe que por vezes eu sou um autêntico ressabiado e sempre insatisfeito, tem a ver com problemas de canalização lá em casa, que ainda estão por resolver... Pois é, foi a quarta vez que fui a casa depois das férias e continuo com o problema por resolver!!! Desta vez até tinha combinado com o canalizador uns dias antes de ir à Covilhã para não haver surpresas: "Sábado antes de almoço vou lá", disse-me o canalizador. Sexta-feira deitei-me cedo para também acordar cedo sábado, não fui ver os meus avós como de costume ao sábado de manhã, tive de andar a improvisar um almoço e esperei até às 16h e o mentiroso não apareceu... Incrível, não acham que desta vez tive motivos suficientes para ter ficado tão chateado? Preferiria que ele me tivesse dito de caras "Não posso" ou "Não me apetece ir lá" ou que tivesse inventado a desculpa mais esfarrapada do mundo e tivesse logo dito que não ia lá, já que pelo menos evitava ter ficado lá à espera fechado, em vez de ter aproveitado melhor. Conclusão disto: não quero saber mais daquilo e o meu pai quando vier no Natal que resolva o assunto!

Um facto positivo de realce é a maior aproximação dos meus amigos: houve alturas em o pessoal se unia bastante, outras em que cada um ia para seu lado e agora todos se estão a juntar mais novamente. É interessante verificar que apesar de alguns deles namorarem, não se afastam dos outros e, pelo contrário, integram as namoradas no grupo, criando-se um ambiente de ainda maior divertimento. Gostei!

Para finalizar, devo dizer que hoje "quase me apaixonei". E coloco as palavras entre aspas já que, para mim, parece um bocado ilógico dizer isto desta maneira. A palavra apaixonar é demasiado forte para poder ser aplicada e usar a expressão "quase me apaixonei" é um bocado parva, já que num caso destes não há um quase: ou é sim ou é não! Explicando isto melhor: já há muito tempo que considero duas raparigas da minha terra, curiosamente da minha idade e que andaram comigo na escola primária, duas das raparigas mais bonitas que conheci até hoje. Não querendo com isto colocá-las no céu, nem denegrir não só as restantes que andaram comigo na escola nem todas as outras que conheço, não é preciso ser nenhum génio para perceber que falo da Lídia e da Liliana... Pois bem, não querendo estabelecer nenhum top, hoje vi uma rapariga, da qual nem sequer sei o nome, mas que me chamou a atenção (e de que maneira!) pela sua beleza... Entrou no autocarro em Viseu e saiu em Albergaria, provavelmente para o autocarro de ligação à cidade de Aveiro, onde deve estudar... Uns olhinhos verdes maravilhosos, um cabelo castanho nem muito escuro nem demasiado claro, uma pele morena mas sem estar tostada do sol, roupa bastante prática e simples, mas com um decote que me fez esbugalhar os olhos... Enfim, seria caso para dizer "Tudo no sítio"... Felizmente, apesar de reconhecer e admitir quando acho que uma rapariga é bonita sem problema nenhum, sou contido nas minhas acções e não tenho aqueles hábitos de precisar de um babete, de dar pontapés por baixo da mesa ou cotoveladas, nem começar logo a dizer "Tchiiii, que gaja tão booooaaa!!!". Confesso que lancei uns quantos olhares bem atrevidotes, fiz olhinhos e ainda esbocei uns sorrisos, mas foi tudo... Mas de facto, tenho de confessar que já algum tempo que não me sentia assim ao ver uma rapariga e que fiquei mesmo muito impressionado.

E pronto, dou por concluído este mini-resumo, num post grande, sobre o que se tem passado nestes últimos dias e sobre os quais não tive oportunidade de escrever.

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