sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Coupe du Monde de Saut à Skis

Ao final da tarde de hoje fui assistir a uma das etapas do campeonato do mundo de salto de esquis de verão. Não é novidade e não é a primeira vez que assisto a algo do género, mas é sempre agradável assistir, quer pelo ambiente gerado em torno da pista de saltos quer pela imponência dos saltos.

Comecei por tirar algumas fotos de longe de modo a apanhar a pista toda, mas fui obrigado a aproximar-me bastante para tirar algumas fotos decentes... A pista é bem maior do que aquilo que aparenta à distância e mal conseguia perceber o momento em que aqueles seres destemidos descolavam para um voo a rondar os 120 metros...

E caso se junte a esta distância percorrida no ar a parte restante da pista, a zona onde se ganha velocidade e balanço para o salto e ainda a zona reservada para que seja possível parar em segurança, facilmente se chega a um total de trezentos e tal metros e facilmente se percebe o motivo pelo qual tive que me aproximar... É que observando ao longe, mais pareciam mosquitos a voar e a cair uns metros à frente...


Após todos os saltos e uma vez encontrado o vencedor desta etapa do campeonato do mundo realizada em Courchevel, nada melhor que reforçar baterias e jantar numa das tendas-restaurante ali existentes. Depois de algum tempo de espera e já com uma brisa desagradável a causar alguns arrepios, lá se começou finalmente a jantar.

Foi curioso ver que, mesmo num país com um nível de vida um bocado mais caro que Portugal, o preço do jantar para quatro pessoas apenas se aproximou do preço pago por um jantar em Angola... Dá que pensar!

Depois de jantar e já de barriguinha cheia, faltava ainda resolver outro pequeno problema: o frio... Portugal já é tipicamente mais quente que França e ainda por cima ganhei um bocado de hábito aquele clima quente e húmido angolano, pelo que estar a 1300 metros de altitude, à beira de um lago e à noite, causou-me um ligeiro desconforto, que só foi resolvido após ter vestido a camisola que tinha no carro... Como tal, faltava apenas encontrar um bom local para assistir ao fogo-de-artifício que se iria seguir dentro de pouco tempo.

Apesar de até ter gostado do espectáculo pirotécnico, julgo que as potencialidades do local poderiam ter sido melhor aproveitadas. Acho que se poderia ter tirado partido do facto de se estar junto a um lago e aproveitado melhor este facto para conciliar ao fogo-de-artifício um espectáculo de efeitos luminosos na superfície da água. O espectáculo ficaria mais rico e diversificado, além de que teria uma duração bastante superior com um aumento de custos provavelmente pouco significativo...


Depois do fogo-de-artifício, que durou cerca de vinte minutos, tempo de regressar a casa, ver as fotos e escolher as melhores, preparar este post e ir dormir. Apesar de o dia seguinte ser sábado, seria um dia de convívio entre amigos num daqueles pequenos chalets perdidos pela montanha e como tal seria preciso acordar cedinho!

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